13 de janeiro, de 2022 | 11:23

Trabalhadores da Usiminas voltarão para o turno de 12 horas

Alex Ferreira
Decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira, em reunião com sindicato, Ministério Público do Trabalho e representantes da Usiminas Decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira, em reunião com sindicato, Ministério Público do Trabalho e representantes da Usiminas

Os empregados da Usiminas devem retornar para o turno emergencial de 12 horas, após um acordo feito pela empresa junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Em audiência realizada na manhã desta quarta-feira (12), com representantes da empresa, Sindicato dos Metalúrgicos e MPT, foi definida a volta do turno emergencial, como já funcionava desde o início da pandemia de covid-19.

O trabalho na escala de turno emergencial funcionou até o dia 31 de dezembro passado, quando venceu e foi necessária uma consulta aos funcionários sobre uma nova tabela. E conforme assembleia realizada no dia 29 de dezembro, os trabalhadores da Usiminas e das empreiteiras decidiram por maioria pela tabela 1, no turno de revezamento de 8 horas. Nessa tabela a jornada é de seis dias seguidos trabalhados, dos quais, dois dias de trabalho em cada horário seguido de dois dias de folga.

Conforme o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa), Geraldo Magela, os trabalhadores serão agora convocados em uma assembleia, ainda sem data definida, para votarem se estão de acordo com a volta do turno de 12 horas. “Nos reunimos com a Usiminas que já garantiu que o turno de 12 horas poderá voltar a partir da próxima semana, e nós faremos a assembleia o mais rápido possível”, garantiu.

Ainda conforme o representante do Sindipa, neste sistema os empregados trabalham dois dias durante o dia, dois dias durante a noite e folgam dois dias. E depois trabalham mais dois dias em cada horário e folgam por seis dias. “Neste formato, é reduzida uma troca de turno por dia, ficando só duas e, com isso, reduz em cerca de 30% a aglomeração. E os empregados de folga têm seis dias para se protegerem, ficando neste tempo livre de aglomerações”, defendeu Magela.

O novo acordo terá duração de 60 dias, valendo após o seu início e que pode ocorrer na próxima semana. Antes do seu vencimento, o sindicato pretende avaliar o cenário da saúde pública e propor uma nova reunião junto à empresa, se for necessário, pedir a continuidade do turno emergencial ou substituir pelo turno de 8 horas, que já está aprovado. “O sindicato continuará provocando a empresa em busca de uma tabela que atenda de forma justa os trabalhadores e tenha uma folga adequada”, conclui o presidente do Sindipa.
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Comentários

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Rafael Ferreira

14 de janeiro, 2022 | 10:00

“Na verdade mais de 90% dos funcionarios votaram para continuar o turno de 12 horas...ea retiraram mesmo assim!”

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