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25 de novembro, de 2021 | 18:00

Ocupantes de avião que caiu em Caratinga morreram com politraumatismo

O avião caiu um minuto antes do horário previsto para o pouso no aeroporto de UbaporangaO avião caiu um minuto antes do horário previsto para o pouso no aeroporto de Ubaporanga

A equipe da Delegacia de Polícia Civil de Caratinga anunciou em entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (25/11), a conclusão do laudo oficial da morte da cantora Marília Mendonça e outros ocupantes do avião. A cantora morreu vítima de politraumatismo devido à queda do avião que ocorreu no 5 de novembro, disse o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos.

Marília Mendonça faria um show à noite em Caratinga e voava de Goiânia (GO) com parte de sua equipe e tripulação em um bimotor King Air C90A, de Goiás, para fazer um show em Caratinga.

Além da cantora sertaneja, estavam na aeronave seu tio e assessor, Abicieli Silveira; o produtor Henrique Ribeiro; o piloto, Geraldo Medeiros; e o copiloto, Tarciso Viana – todos os ocupantes do avião tiveram politraumatismo devido ao choque com o solo.

“Os trabalhos de necrópsia foram finalizados. Em ocasiões anteriores já havia sido explanada a presença de indicadores de politraumatismo contuso em todos as vítimas. Por segurança, o médico-legista coletou material para exames complementares. Esses exames se prestam a identificar eventuais outras causas que poderiam contribuir de alguma forma com óbito", relatou o agente.

O avião caiu um minuto antes do horário previsto para o pouso no terminal que fica em Ubaporanga,perto da área urbana de Caratinga, conforme relatou o delegado Ivan Sales, responsável pelas investigações.

Falta a apuração do que teria provocado a queda da aeronave. Segundo o delegado da PC, o piloto da cantora fez contato, via rádio, com uma aeronave próxima, e informou que já havia iniciado o procedimento de pouso. "Em momento algum o piloto relatou qualquer tipo de problema na aeronave", destaca o delegado.

A polícia trabalha com a hipótese de que o choque com as linhas de transmissão de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) teriam provocado o acidente.

Há também a possibilidade de pane nos motores, o que depende da investigação do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que ainda trabalha no caso.

Reprodução
Além de Marília Mendonça, morreram no acidente, o tio e assessor dela, Abicieli Silveira Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto, Tarciso Pessoa VianaAlém de Marília Mendonça, morreram no acidente, o tio e assessor dela, Abicieli Silveira Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto, Tarciso Pessoa Viana
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