16 de setembro, de 2021 | 18:29

252 hectares da mata do Morro da Usipa foram queimados

Divulgação Polícia Militar
Os PMs de Meio Ambiente usaram um drone para avaliar toda a área destruída pelo incêndioOs PMs de Meio Ambiente usaram um drone para avaliar toda a área destruída pelo incêndio

A Polícia Militar de Meio Ambiente finalizou, na tarde desta quinta-feira (16), as mensurações da área queimada na Mata do Morro da Usipa. Foram o total de 252 hectares queimados, o que equivale a 252 campos de futebol do tamanho do Ipatingão.

O incêndio, que iniciou-se na segunda-feira (13), só foi controlado nesta quinta-feira pelo Corpo de Bombeiros e Brigadistas da Usiminas. Mesmo após o controle do incêndio, chamas ainda podiam ser vistas iniciando em pontos específicos da Mata.

O responsável pelo incêndio foi preso pela Polícia Militar de Meio Ambiente e irá responder na Justiça por Provocar Incêndio Florestal, além da multa ambiental de aproximadamente R$ 496 mil, que foi calculada de acordo com a área queimada.

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O prejuízo para a fauna, flora e ecossistema num geral do Vale do Aço é incalculável. A mata do Morro da Usipa abrigava uma diversidade de fauna, como tatus, macacos, pássaros, veados campeiros e outros animais, além de ser um corredor verde entre o Parque Estadual do Rio Doce e a APA Ipanema e Reserva do Pomar.

A Polícia Militar de Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros são alguns dos órgãos atuantes na Força Tarefa Previncêndio do Estado de Minas Gerais. Na última segunda-Feira, a Polícia Militar fez o lançamento de Operações que irão potencializar as atividades da Força Tarefa Previncêndio, nas diversas Unidades de Conservação do Estado, dentre elas o Parque Estadual do Rio Doce, no Vale do Aço, e o Parque Estadual do Rio Corrente, em Açucena.

A Polícia Militar ressalta que nessa época do ano não se deve usar fogo para queimar lixo, limpar área ou queimar coivaras. O cidadão que ver pessoas colocando fogo em áreas verdes e que podem emergir para grandes incêndios, deve ligar para o 193 ou para o 190. A pena para quem provoca incêndios florestais é de reclusão de dois a quatro anos, além das multas ambientais que é medida por hectare queimado.

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