13 de setembro, de 2021 | 10:33
Sinttrocel afirma que linhas sem trocador desrespeita lei municipal
Ônibus municipais de Ipatinga rodaram sem trocador no domingo (12) e caso é acompanhado por representantes dos rodoviários
Reprodução de vídeo
No domingo motoristas tiveram que atuar como cobradores em linhas urbanas em Ipatinga

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário e de Cargas (Sinttrocel) afirma que irá notificar oficialmente a Saritur, pois não foi comunicado sobre a retirada dos cobradores da escala de alguns ônibus municipais de Ipatinga e alerta que tal prática vai contra a Lei Municipal 2.275/2007, de Ipatinga, que garante a presença dos profissionais dentro dos ônibus, e contra o que defende o próprio sindicato.
A concessionária do transporte urbano municipal em Ipatinga, Saritur, operou com algumas linhas de ônibus sem a presença do cobrador no domingo (12). Diretores da entidade que representa os trabalhadores do setor acompanharam a situação após tomarem conhecimento de várias escalas de linhas, principalmente aquelas que utilizam micro-ônibus, nas quais não foram escalados cobradores, com a presença apenas dos motoristas, que tiveram de receber a passagem das pessoas que embarcaram sem o cartão.
No total, segundo informações do Sinttrocel, foram oito linhas municipais atingidas com a mudança. Ainda conforme o sindicato, nesta segunda-feira (13) as linhas voltaram a circular com a presença dos cobradores, mas o sindicato cobra uma fiscalização por parte dos poderes Executivo e Legislativo. E caso a situação volte a se repetir, tomará as providências necessárias, podendo até fazer uma paralisação.
A diretoria do Sinttrocel é totalmente contra a retirada dos trocadores e reforçamos sobre a responsabilidade do poder concedente em fiscalizar a situação pois, neste caso, vai contra a Lei Municipal 2.275 de 2007 que garante a presença dos trocadores dentro do ônibus”, defende o vice-presidente do Sinttrocel, Geraldo Gomes.
Reprodução de vídeo
Cadeira do trocador vazia: quem tem cartão magnético passou sem problemas, mas quem não tem precisou fazer o pagamento ao motorista mesmo
Posicionamento
Em nota enviada ao Diário do Aço, assessoria de Comunicação do governo de Ipatinga afirma ter recebido com preocupação o registro de reclamações de usuários do transporte coletivo no município, sobre as referentes linhas circulando sem a presença do cobrador, acarretando, entre outros, problemas de fluxo e atendimento inadequado aos passageiros no interior do veículo.
Por meio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente e de seu Departamento de Transporte e Trânsito, a PMI adianta que irá apurar os fatos, atuando com os rigores da lei em caso de comprovação de descumprimento de normas contratuais. A partir do suposto ocorrido, o Executivo acrescenta ainda que foi determinada a intensificação da fiscalização quanto aos serviços prestados pela concessionária”, aponta a nota.
Já, a diretoria da Saritur foi procurada pela reportagem do Diário do Aço mas, até o fechamento desta edição não havia se pronunciado a respeito do assunto.
Já publicado:
Tribunal do Trabalho proíbe acúmulo de funções no transporte coletivo e determina que Saritur suspenda prática
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Viana
14 de setembro, 2021 | 06:56Quem paga o salario do Cobrador é o povo usuario do transporte coletivo.E é esse mesmo povo que reclama que a passagem e cara.
Com toda a tecnologia existente hoje , celulares cartões, é totalmente desnenessário o cobrador.
No Brasil , é proibido as empresas se modernizarem....”
Aqui é Eu
13 de setembro, 2021 | 15:31E QUANTO A EMPRESA LOPES QUE FAZEM A LINHA DE MONLEVADE /IPATINGA/MONLEVADE QUE AINDA USAM ÔNIBUS SEM BANHEIROS O QUE A LEI DETERMINA JÁ QUE O TRAJETO ULTRAPASSA MAIS DE 120 KM O QUE O SINTROCEL TEM A DIZER SOBRE ESSE CASO ? PODE OU NÃO PODE ???”
Jotacouto
13 de setembro, 2021 | 15:02Tem sentido essa reportagem. Hoje ao pegar o ônibus da linha 031, percebi uma gaveta de dinheiro acoplada ao capô sobre o motor do ônibus. Onde tem fumaça, tem fogo.”
Gildázio Garcia Vitor
13 de setembro, 2021 | 12:06Até parece que não temos desemprego de 14% da PEA.”