08 de setembro, de 2021 | 07:14
Sinditanques encerra paralisação
Coordenada pelo Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais, paralisação pressiona o governo a reduzir o ICMS nos preços dos combustíveis
Arquivo SinditanquesMG
Paralisação foi iniciada segunda-feira e pressiona o governo de Minas a reduzir o ICMS sobre os preços dos combustíveis
Com atualização às 8h20Paralisação foi iniciada segunda-feira e pressiona o governo de Minas a reduzir o ICMS sobre os preços dos combustíveis
A paralisação dos tanqueiros em Minas Gerais foi encerrada. Na manhã desta quarta-feira os caminhões tanque voltaram a ser abastecidos na Refinaria Gabriel Passos, em Betim.
Anunciada pelo Sindicato das Empresas de Transportadores de Combustíveis de Minas Gerais (SinditanquesMG), a paralisação durou pouco mais de 24 horas e foi suficiente para provocar desabastecimento em alguns postos.
Os caminhões que deveriam ter chegado na noite de segunda-feira ou manhã de terça-feira não chegaram e, com isso, começou a faltar combustíveis em alguns postos.
Motoristas que voltavam da viagem no feriado de 7 de Setembro enfrentaram dificuldades em alguns postos de combustíveis para reabastecerem, principalmente com etanol e gasolina.
Em Ipatinga, no começo da noite de domingo alguns postos já apresentavam falta de gasolina e em um deles faltava etanol. O caminhão que foi abastecer em Belo Horizonte ainda não chegou. Ficamos sem gasolina pela manhã e o etanol está no fim também”, explicou um frentista.
O presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, anunciou segunda-feira(6) que a greve seria por tempo indeterminado. O dirigente ainda não se posicional em relação ao fim do movimento.
O que querem os tanqueiros?
O SinditanquesMG reivindica redução do ICMS, por parte do governo de Minas Gerais. Irani Gomes atribui o preço alto dos combustíveis, para o consumidor final, ao imposto estadual e quer uma resposta positiva do governador Romeu Zema (Novo) no sentido de redução.
O governo do Estado afirma que as alíquotas não passaram por alterações recentes. Em janeiro de 2018 (o ICMS sobre preço da gasolina passou de 29% para 31% e sobre o etanol, de 14% para 16%) e em janeiro de 2012 (o ICMS do diesel saltou de 12% para 15%).
No mês de agosto, quando passou pelo Vale do Aço, o governador Romeu Zema (Novo) foi questionado pela reportagem do Diário do Aço sobre eventual redução na alíquota do ICMS sobre os preços dos combustíveis e explicou sobre as dificuldades.
Eu sei que redução de impostos é um anseio de todo mineiro. Desde que me candidatei, assumi o compromisso de não aumentar nenhum imposto. Mas temos que lembrar que Minas Gerais tem situação financeira muito frágil. Nós ainda temos dificuldade em pagar folha de pagamento e 13º salário. E a própria lei [Responsabilidade Fiscal] impede redução de impostos, pelos estados, quando a despesa com pessoal está acima do limite da receita corrente líquida, que é o caso de Minas. Mas estou trabalhando neste sentido, estamos caminhados para que, no futuro, nós venhamos a ter redução de impostos e o mineiro pague um pouco menos por alguns produtos essenciais”, afirmou o governador.
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Antonio
08 de setembro, 2021 | 18:29Opa.... O bacana... Dobra a sua língua pra falar do presidente.... Mais respeito.”
Kkkk
08 de setembro, 2021 | 13:39Paralisação de engano,tem alguém querendo aparecer. O que não aparece mesmo são resultado pro povão. Esta conversa pra min,entra num ouvido e sai no outro.Os picaretas estão surgindo da terra igual minhoca Tô de saco cheio desse tipo de gente.”
Anderson Vitor
08 de setembro, 2021 | 10:50Classe mercenária. Quem apoia o Bolsonaro não merece apoio.”
Juca
08 de setembro, 2021 | 09:05O brasil tem que investir em carros eletricos como esta fazendo em varias partes do Mundo e nao ser refem de petroleo .”