01 de agosto, de 2021 | 09:30

Romeu Zema afirma que ICMS não pode ser reduzido no momento

Com a alta dos preços da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, os consumidores têm sentido no bolso na hora de pagar por esses produtos essenciais no dia a dia. Conforme divulgado pelo Diário do Aço recentemente, o gás de cozinha custa, em média, R$ 100 nas revendedoras da região.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), tem afirmado à imprensa que o elevado preço do gás de cozinha, gasolina e diesel, não é culpa do governo federal, e que seria responsabilidade dos governadores. Bolsonaro alega que eles não baixaram a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em seus estados e que o governo federal já zerou os impostos do gás, assim como foi feito com o diesel.

Em visita aos municípios do Vale do Aço nesta semana, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), concedeu entrevista à imprensa e afirmou que, no momento, não é possível baixar a alíquota do ICMS no estado. “Eu sei que redução de impostos é um anseio de todo mineiro. Desde que me candidatei, assumi o compromisso de não aumentar nenhum imposto. Mas temos que lembrar que Minas Gerais tem situação financeira muito frágil. Nós ainda temos dificuldade em pagar folha de pagamento e 13º salário. E a própria lei [Responsabilidade Fiscal] impede redução de impostos, pelos estados, quando a despesa com pessoal está acima do limite da receita corrente líquida, que é o caso de Minas. Mas estou trabalhando neste sentido, estamos caminhados para que, no futuro, nós venhamos a ter redução de impostos e o mineiro pague um pouco menos por alguns produtos essenciais”, afirmou o governador.

Combustível

No Vale do Aço, o preço da gasolina já ultrapassa R$ 6,19 na maioria dos postos de combustíveis, após os reajustes. O litro da gasolina já atingiu R$ 6,24, mas acabou ajustado nas redes de postos. O mais recente aumento foi anunciado no dia 5 deste mês pela Petrobras, quando foram reajustados os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP). Segundo a estatal, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. Nas refinarias a gasolina foi a R$ 2,69. Já o diesel chegou a R$ 2,81 e o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passou a R$ 3,60 por quilo. Sobre esses valores incidem custos de transporte, impostos estaduais e federais e o lucro das revendedoras.