18 de agosto, de 2021 | 11:00

Filho que matou a mãe a facadas em Santana do Paraíso é denunciado por feminicídio

Entre outras qualificadoras, Alfredo da Costa Laurenço responderá pelo fato de ter matado uma pessoa idosa, indefesa

Wellington Fred + reprodução
O corpo de Maria Auxiliadora foi localizado nessa cova, em meio a bananeiras nos fundos do quintal da residência dela e o filho confessou a autoria do crimeO corpo de Maria Auxiliadora foi localizado nessa cova, em meio a bananeiras nos fundos do quintal da residência dela e o filho confessou a autoria do crime

Um dos crimes mais chocantes de 2021, em Santana do Paraíso, chegou à Justiça. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou denúncia contra o filho que matou a mãe idosa com golpes de facão. O crime hediondo foi descoberto no dia 22 de julho, no bairro Industrial, em Santana do Paraíso, conforme noticiado à época pelo Diário do Aço.

Segundo consta na Denúncia da 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, Alfredo da Costa Laurenço, de 48 anos, surpreendeu a mãe, Maria Auxiliadora da Costa Laurenço, de 78 anos, quando ela estava deitada na cama.

Depois, limpou a cena do crime, enterrou o corpo da mãe no quintal e tentou fugir embarcando em um ônibus para Juiz de Fora, mas foi preso em flagrante em João Monlevade.

O crime teria sido motivado por desentendimentos anteriores entre mãe e filho, principalmente o desejo de Alfredo em se mudar de bairro e a recusa da mãe em acompanhá-lo. A justificativa para a mudança é que Alfredo tinha desentendimentos com vizinhos.
Reprodução de vídeo
Alfredo foi preso em João Monlevade, em um trabalho conjunto das polícias Rodoviária Federal, Civil e MilitarAlfredo foi preso em João Monlevade, em um trabalho conjunto das polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar

O caso foi apurado pela equipe da delegada da PCMG, Talita Martins Soares, e encaminhado ao MPMG, que agora oferece a denúncia à Justiça da Comarca de Ipatinga. Veja aqui o vídeo com as explicações sobre o caso.

Na Denúncia, o MPMG pede que Alfredo seja condenado por crime praticado por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, além de feminicídio, já que houve "desprezo do acusado pela vida de uma mulher".

Também é pedido aumento da pena porque a vítima tinha mais de 60 anos, o crime foi contra ascendente e perpetrado no âmbito doméstico e familiar contra a mulher. Ele também vai responder por ocultação de cadáver e por modificar a cena do crime. (Com informações da Ascom MPMG)
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