18 de junho, de 2021 | 13:03

Suspeito de tentativa de homicídio é preso pela PM e PC em Santana do Paraíso

Em uma ação conjunta das polícias Militar e Civil de Santana do Paraíso, foi preso no início da noite de quinta-feira (17) o ajudante D.P.S., de 27 anos, que tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça da Comarca daquele município. Ele é suspeito de participação em uma tentativa de homicídio ocorrida em novembro de 2018 no residencial Paraíso, em Santana do Paraíso.

Os policiais civis e militares da cidade trocaram informações recebidas por colaboradores, sobre a presença de um foragido da Justiça. Os policiais planejaram uma operação para localizar D.P., que estava entre os passageiros de um ônibus da empresa Univale.

Ao ser identificado o suspeito, entre os passageiros do coletivo, se confirmou o mandado de prisão preventiva decretada pelo juiz de Direito Antônio Augusto Calaes de Oliveira. D. foi encaminhado para o Ceresp de Ipatinga e está à disposição da Justiça da Comarca daquele município.

O delegado de Polícia Civil, Alexandro Silveira Caetano, informou ao Diário do Aço que D.P. estava foragido desde a época que aconteceu a tentativa de homicídio. Com o retorno dele à região, os policiais foram informados da situação. “Com a notícia na mão, a gente montou uma diligência para abordar o ônibus e tivemos êxito na localização e prisão deste indivíduo”, confirmou.

Vítima da tentativa teria sido atraída em uma emboscada

O crime foi noticiado pelo Diário do Aço em novembro de 2018. O fato aconteceu por volta de 21h15 do dia 13, na rua Esmeralda, bairro Residencial Paraíso (antigo Minas Caixa). R.J.S.A., de 20 anos, foi ferido com tiros e uma facada na cabeça.

Quatro acusados do atentado foram identificados pela própria vítima, que foi socorrida consciente, e informou os nomes dos supostos agressores, que seriam um adolescente de 16 anos; D.P.D, de 24 anos; V.S.S., de 20 e T.R.M., de 25 anos.

Um dos denunciados por envolvimento no atentado, o adolescente de 16 anos, foi localizado na época do fato. Ele confessou aos policiais militares que foi à casa de Renato e o chamou para fumar um baseado, onde outros três envolvidos atacaram a vítima. O adolescente negou, entretanto, que tenha atraído a vítima para uma emboscada.