28 de outubro, de 2020 | 18:30

Comitê estadual coloca o Vale do Aço na Onda Verde do Minas Consciente

Divulgação
A redução da incidência da covid-19 e a tendência da estabilidade da ocupação dos leitos são os dados que permitem o avanço nas ondasA redução da incidência da covid-19 e a tendência da estabilidade da ocupação dos leitos são os dados que permitem o avanço nas ondas

Diante de um cenário de estabilização da pandemia de covid-19 em Minas Gerais, a macrorregião de Saúde do Vale do Aço foi autorizada a avançar para a Onda Verde do plano Minas Consciente, criado pelo governo para orientar as prefeituras na retomada gradual e segura das atividades. A informação foi divulgada pelo Governo Estadual no fim da tarde de quarta-feira (28).

Com a mudança, deliberada ontem pelo Comitê Extraordinário Covid-19, cerca de 80% do Estado - o que representa 11 das 14 macrorregiões de Saúde - estão incluídos na Onda Verde, a mais avançada do plano. A redução de 16% da incidência da doença nos últimos 14 dias contribuiu para esse cenário.

A Macrorregião de Saúde do Vale do Aço é composta pelas microrregiões de Ipatinga, Caratinga e Coronel Fabriciano-Timóteo, fazendo parte os seguintes municípios: Açucena; Antônio Dias; Belo Oriente; Bom Jesus do Galho; Braúnas; Bugre; Caratinga; Coronel Fabriciano; Córrego Novo; Dionísio; Dom Cavati; Entre Folhas; Iapu; Imbé de Minas; Inhapim; Ipaba; Ipatinga; Jaguaraçu; Joanésia; Marliéria; Mesquita; Naque; Periquito; Piedade de Caratinga; Pingo-d’Água; Santa Bárbara do Leste; Santa Rita de Minas; Santana do Paraíso; São Domingos das Dores; São João do Oriente; São Sebastião do Anta; Timóteo; Ubaporanga; Vargem Alegre; e Vermelho Novo.

O que funciona
Na Onda Verde, estão liberados o funcionamento de teatro, cinemas, parques e feiras, por exemplo, a partir do cumprimento de protocolos sanitários com rígidas orientações sobre distanciamento social e práticas de higiene, como uso de máscara e álcool em gel.
A macro do Vale do Aço avançou de onda após passar 28 dias na Onda Amarela.

Tendência de estabilidade
Neste cenário, nenhuma região de Minas está na Onda Vermelha, a mais rígida, com permissão apenas para funcionamento dos serviços essenciais, como supermercados e farmácias. Para o secretário de Estado de Saúde (SES-MG), o médico Carlos Eduardo Amaral, a redução da incidência da doença e a tendência da estabilidade da ocupação dos leitos permitiram as mudanças.

“Seis meses após o lançamento do Minas Consciente, estamos vendo uma tendência de queda tanto no número de casos quanto no de óbitos. A taxa de ocupação de leitos também está estável e com tendência de redução. É uma ocupação que está inferior a 60% há dez dias e vem se mantendo assim. E vemos que a participação da covid-19 nessa ocupação representa 20% dos leitos. É uma situação equilibrada”, disse o secretário.

Distanciamento e eventos
Outra mudança que passa a valer para o plano Minas Consciente a partir deste sábado (31) é sobre as medidas obrigatórias de distanciamento em eventos. Pela nova regra aplicada à Deliberação 17, a distância para cada pessoa deve ser de 10 m² em eventos fechados e de 4m² em eventos abertos. Em ambos os casos, o número máximo de presentes permitido por evento é de até 500 pessoas. As autorizações para eventos são válidas apenas para a Onda Verde, sendo que todos os protocolos de proteção, que incluem o uso de máscara e álcool em gel, são obrigatórios.

Segundo o secretário de Saúde, as regras visam proteger trabalhadores e frequentadores de eventos culturais. No dia 1º de dezembro, o Comitê Extraordinário Covid-19 irá analisar o impacto da mudança e, caso seja necessário, poderá propor novas alterações, ressalta o governo estadual.

Já publicado sobre o assunto:

Ipatinga retrocede para a Onda Amarela
Microrregião de Ipatinga classificada na Onda Verde

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