22 de outubro, de 2020 | 15:58
PCMG conclui que queda fatal de menino em prédio foi acidental
Edésio Ferreira/EM/DA Press
Conclusão de inquérito avaliou dados periciais em apartamento e no local onde menino de nove anos caiu
Conclusão de inquérito avaliou dados periciais em apartamento e no local onde menino de nove anos caiu
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nessa quinta-feira que concluiu o inquérito que apurou as circunstâncias da queda de uma criança, de 9 anos, do terceiro andar do prédio em que morava, no bairro Santa Lúcia, em Belo Horizonte.
Durante a investigação, foi realizada a perícia de local, além de exames pericial, químico, biológico e patológico (que serve para verificar se a vítima possuía alguma doença preexistente), cujos resultados apontaram que o caso não passou de uma fatalidade.
A criança teria se debruçado sobre a janela, cortado a tela de proteção com uma tesoura escolar, desequilibrado e caído do terceiro andar do imóvel. O entendimento é que o menino pretendia fugir. Ele já tinha tentado sair do prédio, mas foi impedido pelo porteiro. Voltou e tentou escapar pela janela, cortando uma tela de segurança com uma tesoura, quando se desequilibrou e caiu. O caso teve grande repercussão à época, conforme divulgado pelo Diário do Aço.
No momento do acidente, a mãe tinha saído para levar a avó da criança a uma consulta médica e a empregada doméstica estava na cozinha, preparando o almoço. Ainda segundo análises periciais, o sangue encontrado na cozinha não era humano, o que comprova que nenhuma outra pessoa, presente no apartamento no momento do fato, tenha relação com o desfecho do caso.
Dessa forma, as investigações foram concluídas e o delegado Vinícius Dias sugeriu ao Poder Judiciário pelo arquivamento do inquérito policial. A investigação foi realizada pela 3ª Delegacia de Polícia Civil Sul, na capital mineira.
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