17 de outubro, de 2020 | 09:45

Preso no Rio de Janeiro o segundo investigado por morte de padre

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A PCMG localizou, no Rio de Janeiro, mais um dos investigados por envolvimento com brutal assassinato de padre A PCMG localizou, no Rio de Janeiro, mais um dos investigados por envolvimento com brutal assassinato de padre

A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou que, com o trabalho da Delegacia de Investigação de Homicídios em Manhumirim, na Zona da Mata mineira, prendeu na noite de sexta feira (16), no Rio de Janeiro, o segundo homem investigado por participação no assassinato do padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, praticado na terça-feira (13). O padre atuava na Paroquia de São Simão, em Simonésia, foi assassinado e teve seus bens roubados, entre eles um Chevrolet Ônix.

Responsável pelo caso, o delegado da PC em Manhumirim, Glaydson de Souza Ferreira, informou que o crime foi praticado porque o irmão de um dos envolvidos presos tinha uma dívida com traficantes da Baixada Fluminense e precisava de valor entre R$ 30 e 40 mil para quitá-la. Para o delegado, foi um crime de latrocínio (matar para roubar), conforme já noticiado pelo Diário do Aço. O padre foi atraído ao local onde foi assassinado por um dos envolvidos, Giovani Oliveira dos Santos, 22 anos, que o conhecia. Esse jovem foi o primeiro a ser preso e confessou o crime.

Já o irmão dele foi quem saiu de Manhumirim depois do crime no Ônix roubado do padre. Carro foi recuperado e o investigado preso nas proximidades da Central do Brasil, no Rio, em um trabalho da polícia mineira com apoio de policiais cariocas.

“O crime foi premeditado. No sábado, houve uma reunião entre o suspeito preso, o irmão dele e mais uma pessoa, para tramar, ao que tudo indica, esse crime de latrocínio”, afirma o delegado Glaydson de Souza Ferreira.

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Irmão de autor confesso de assassinato de padre levou o carro do padre para o Rio de Janeiro; Veículo também foi recuperado Irmão de autor confesso de assassinato de padre levou o carro do padre para o Rio de Janeiro; Veículo também foi recuperado
Quanto ao investigado preso no Rio de Janeiro, o delegado afirma que se trata de um conhecido traficante por lá e estaria devendo uma quantia de drogas. “Isso em razão de um prejuízo que teve, quando numa operação policial perdeu um carregamento de entorpecentes. Então ele teria vindo até Manhumirim (terra natal) para levantar o dinheiro. Foi quando tiveram a ideia de cometer esse crime (contra o padre)”, enfatiza o delegado.

Os depoimentos colhidos com os envolvidos apontam que o padre foi morto na terça-feira (13) e que, no dia seguinte, o autor confesso do crime foi ao local para colocar fogo no corpo da vítima e dificultar a identificação. Documentos, cartões de banco e objetos pessoais do padre foram espalhados no meio do mato e foram recolhidos por policiais.
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Comentários

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Derllyce Soufer

22 de outubro, 2020 | 22:09

“Boa noite!
Minha opinião é que os comentários são aceitos aqui nos agradando (pessoalmente) ou não. Todos tem o direito de dizer o que pensa.
Eu Acho que o envolvimento entre eles é o que menos importa.
Uma vida se foi.
Após me lamentar pela perda, Só engrandeço a trabalho da polícia que agiu coletivamente e deu uma a resposta rápida.”

Cidadão

19 de outubro, 2020 | 14:12

“Não Matias, é vc que não sabe ler é quer interpretar a coisa do seu jeito. Claramente acredita mais nos bandidos do que na investigação da polícia. Devia ficar calado e guardar seu julgamento ignorante pra vc mesmo.”

Matias Vieira

18 de outubro, 2020 | 06:21

“Esta historia esta mal contada. Nem falam mais da parte do envolvimento do padre c o garoto de22anos”

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