23 de abril, de 2020 | 06:59
Governo de Minas divulga hoje detalhes de protocolo sanitário
Atividades econômicas foram classificadas de acordo com o risco de contaminação pelo coronavírus
Centro de Belo Horizonte: no pico do isolamento social, no começo do mês, o centro da capital ficou esvaziado como nunca antes - foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press
O governo de Minas Gerais divulgará nessa quinta-feira (23), detalhes sobre o protocolo sanitário que será implantado no estado para uniformizar as medidas de segurança para reabertura da atividade econômica em vários segmentos, no marco do enfrentamento à pandemia Covid-19. Trata-se do programa Minas Consciente, conforme já divulgado pelo Diário do Aço nessa semana.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anuncia às 12h, por meio de entrevista coletiva virtual, para esclarecer o protocolo sanitário que os municípios deverão seguir para deliberar a flexibilização das regras de isolamento.
O secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, também responderá perguntas técnicas sobre as ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus.
Entre as informações já divulgadas, sabe-se que os prefeitos em cada município terão autonomia para decidir se autorizam o funcionamento de estabelecimentos e a forma como se dará esse funcionamento.
Os serviços que serão liberados foram divididos em quatro ondas: essenciais, baixo, médio e alto risco. A autorização para que os estabelecimentos funcionem dependerá de decreto municipal e poderá ser revogado pelo governo de Minas em caso de aumento no número de casos nas regiões.
Em uma primeira lista divulgada pelo governo do estado, 'bares e restaurantes' apareciam entre os serviços essenciais. No entanto, a publicação foi apagada momentos depois, retornando em seguida sem a atividade.
Os protocolos gerais para os trabalhadores e empresas serão disponibilizados a partir da próxima semana. O governo também estabeleceu um marco de tomada de decisão a cada 14 dias, considerando as macrorregiões de saúde do estado.
Onda 0 (serviços essenciais)
- Hipermercados;
- Lojas de material de construção;
- Auto peças;
- Farmácias e drogarias;
- Lojas de venda e manutenção de equipamentos elétricos e eletrônicos;
- Padarias e confeitarias;
- Revendas de gás;
- Açougue;
- Serviços de RH e terceirização;
- Supermercados e afins;
- Postos de gasolina.
Onda 1 (serviços de baixo risco)*
- Concessionárias, revendas e oficinas de veículos motorizados;
- Joalherias e relojoarias;
- Lojas de vestuário, acessórios, calçados e afins;
- Lojas de artigos esportivos e afins;
- Lojas de artigos para casa, tecidos e aviamentos;
- Lojas de móveis e colchões;
- Lojas de variedades;
- Lojas de fogos de artifício;
- Serviços de publicidade e afins;
- Agências de turismo e afins.
Onda 2 (serviços de médio risco)*
- Hotéis e afins;
- Comércio de animais vivos;
- Comércio de plantas e flores;
- Lojas de eletrodomésticos de áudio e vídeo;
- Comércio de artigos de papelaria e afins;
- Tabacarias;
- Lojas de brinquedos;
- Lojas de departamento e magazines;
- Comércio para artigos de caça, pesca e camping;
- Comércio de instrumentos musicais e acessórios, equipamentos de áudio e vídeo;
- Comércio varejista de equipamentos para escritório.
Onda 3 (serviços de alto risco)*
- Comércio de souvenires, bijuterias e artesanatos;
- Lojas de variedades;
- Varejista de outros artigos usados;
- Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza;
- Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas;
- Comércio varejista de livros;
- Comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes;
- Bancas de jornais e revistas;
- Varejo de equipamentos de telefonia e comunicação;
- Lojas de artigos fotográficos e para filmagem;
- Lojas duty free de aeroportos internacionais;
* Atenção : Essas listas estão sujeitas a alterações mediante estudos técnicos
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