25 de novembro, de 2019 | 14:40
Mulher de Iapu aciona a polícia após ter fotos íntimas divulgadas na internet
A mulher alegou que há algum tempo teve um caso amoroso com um homem e que, no decorrer do tempo, eles haviam trocado mensagens e fotos íntimas
Divulgação
O sargento PM Porto orienta que mulheres vítimas do vazamento de imagens íntimas não deixem de procurar a polícia para denunciar

Uma mulher de 44 anos, moradora de Iapu, procurou a Polícia Militar para registar um boletim de ocorrência, depois de tomar conhecimento que fotos íntimas dela tinham sido divulgadas na internet, principalmente em grupos de mídias sociais. Ela foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil para formalizar a queixa.
A mulher alegou que há algum tempo teve um caso amoroso com um homem e que, no decorrer do tempo, eles haviam trocado mensagens e fotos íntimas. Porém, eles terminaram o relacionamento e o homem se mudou para outro país. Dias após a separação, a mulher tomou conhecimento que suas imagens íntimas estavam nas mídias sociais.
A mulher então compareceu à Delegacia de Polícia Civil de Iapu para formalizar a acusação. O caso será apurado e repassado à Justiça.
O caso dessa mulher de Iapu tem se repetido e o s sargento PM, Porto, explica que a divulgação de vídeos e fotos íntimas sem o consentimento é crime. Embora seja um delito bastante comum, muitas vítimas, por medo ou desconhecimento, deixam de registrar esse tipo de ocorrência na polícia.
Porto acrescenta que, além de um constrangimento muito grande, e de representar um sofrimento psicológico muito grande por parte da vítima, a situação configura um crime grave, com pena maior do que a pena de furto, por exemplo. O Decreto 2848 (Código Penal), em seu Artigo 218, prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão, aumentada em 1/3 se o agente que divulgou a foto ou vídeo teve relação íntima com a vítima, e se o fato ficar comprovado que é por vingança ou humilhação”, observa.
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