21 de novembro, de 2019 | 17:53
Após temporal, equipes ainda trabalham na limpeza de ruas em Ipatinga
A cidade foi atingida por uma tempestade que despejou 138 milímetros de água em certas regiões, volume previsto para todo o mês de novembro, destaca o Executivo
Nesta quinta (21), as Secretarias Municipais de Obras Públicas (Semop), Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e Segurança e Convivência Cidadã (Sescon) continuam trabalhando para restabelecer a normalidade do tráfego nos pontos mais afetados pela chuva que caiu em Ipatinga, na madrugada de quarta-feira (20).
A cidade foi atingida por uma tempestade que despejou 138 milímetros de água em certas regiões, volume previsto para todo o mês de novembro, destaca o Executivo. De acordo com convenções da meteorologia, uma chuva é considerada fraca quando a intensidade é inferior a 2,5 milímetros por hora (mm/h). Para precipitações iguais ou superiores a 2,5 mm/h e até 10 mm/h, ela é chamada de moderada. A partir de 10 mm e até 50 mm já são reconhecidas as chuvas fortes. A intensidade superior a 50 mm/h (geralmente sob a forma de aguaceiros) ganha a denominação de chuva violenta.
Neste segundo dia de trabalho estamos dando sequência às atividades desenvolvidas desde as primeiras horas após a estiagem. Estamos com dezenas de profissionais realizando atividades manuais, com uso de pás e enxadas. Temos ainda na rua mais de 15 máquinas, entre tratores, retroescavadeiras e caminhões”, destaca o secretário-Adjunto de Obras, Anderson Lage.
Entre os pontos mais críticos atendidos estão a avenida Maanaim e adjacências, na região dos bairros Caçula e Canaã. Concluída a manutenção, o tráfego foi liberado para veículos. Tanto a avenida como as ruas no entorno foram lavadas pela manhã. Contudo, ainda há mais a ser feito, informa o governo. Funcionários da Secretaria de Obras iniciaram o trabalho de recuperação de parte da calçada, que cedeu. Além disso, é feita a manutenção da grade de segurança da ponte entre o Canaã e Cidade Nobre, arrancada pela força da correnteza.
Ainda são realizas intervenções na avenida José Raimundo, no Vagalume; rua Valencia e Porto, no bairro Bethânia, e rua Tucanuçu nas Chácaras Madalena.
Causas e efeitos
Segundo a administração ipatinguense, grande parte da lama que atingiu as ruas da cidade é consequência de cortes irregulares em barrancos, somados à falta de infraestrutura em empreendimentos imobiliários. No bairro Chácaras Madalena, por exemplo, um loteamento irregular causou todo o problema. Nós vamos entrar em contato com os órgãos encarregados do assunto para procurar resolver de forma definitiva este drama”, comentou Anderson Lage.
Além de cortes irregulares, incêndios e desmatamento de áreas florestais também podem causar incidentes em época de chuvas, já que a cobertura vegetal ajuda a estabilizar os terrenos, evitando desmoronamentos.
O governo pede que, no caso de presenciar uma dessas irregularidades, o cidadão denuncie. O contato pode ser feito junto à Sesuma, pelo telefone (31) 3829-8094.
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