16 de novembro, de 2019 | 08:00

Familiares de idosas desaparecidas na região relatam sofrimento

Procurado pelo Diário do Aço, o delegado responsável pelo caso, João Luiz Martins, informou que ''a Polícia Civil continua com as investigações acerca do desaparecimento das idosas''

Álbum pessoal
Nelsina Gregório está desaparecida desde o dia 3 de fevereiro Nelsina Gregório está desaparecida desde o dia 3 de fevereiro

O desaparecimento de duas idosas no Vale do Aço ainda continua sem resposta. Nelsina Gregório, de 82 anos, moradora de Naque, e Nídia Melquíades da Silva, de 62 anos, moradora do distrito de Perpétuo Socorro (Cachoeira Escura), em Belo Oriente, não foram encontradas até o momento. Elas estão desaparecidas desde fevereiro deste ano. Com isso, seus familiares sofrem com a falta delas e de respostas.

Em entrevista ao Diário do Aço, o enteado de Nelsina, Paulo Rosa, contou que a família não teve mais notícias do caso de Nelsina. “Estamos sem novidades. Mas no último domingo (10), recebemos uma informação de uma pessoa dizendo que ela estaria em um asilo, no bairro Veneza II, em Ipatinga. Quando chegamos ao local, descobrimos que não era verdade. Era apenas um alarme falso”, contou.

Paulo Rosa também destacou que seu pai, que é casado com dona Nelsina, está sofrendo bastante com sua ausência. “Mesmo com um grau leve de Alzheimer, meu pai lembra muito dela. Esses dias mesmo, ele falou que está sempre pensando nela, mesmo que ele não fale disso todos os dias”, relatou.

Conforme já noticiado pelo Diário do Aço, Nelsina foi considerada desaparecida no dia 3 de fevereiro, quando seu enteado Paulo Rosa foi até a casa da idosa e não a encontrou. Nelsina tem Mal de Alzheimer e morava com seu marido.

Álbum pessoal
Nídia Melquíades da Silva foi vista pela última no dia 28 de fevereiro Nídia Melquíades da Silva foi vista pela última no dia 28 de fevereiro
Cachoeira Escura

A idosa Nídia Melquíades da Silva, moradora de Cachoeira Escura, também continua desaparecida desde o dia 28 de fevereiro. Na última vez que foi vista, ela estava indo para a casa de um vizinho. Ela já foi procurada nos hospitais da região e no Instituto Médico-Legal, em Ipatinga, contudo, o paradeiro da mulher ainda é incerto. No momento do desaparecimento, Nídia trajava uma blusa verde e saia bege.

A irmã da idosa, Andreia Melquíades Ramos Martins, informou ao Diário do Aço que a família sofre com a falta de informações acerca do paradeiro de Nídia. “Estamos sem pistas. Não temos informação se ela desapareceu ou se foi assassinada. Ao longo desse tempo, recebemos também alguns alarmes falsos sobre onde ela poderia estar. No entanto, a gente ainda mantém expectativa de obter respostas sobre o que aconteceu com ela um dia”, pontuou.
As pessoas que tiverem alguma informação acerca do paradeiro de Nelsina ou de Nídia podem entrar em contato pelo número de telefone 181, 197 ou (31) 3240-1135.

Procurado pelo Diário do Aço, o delegado responsável pelo caso, João Luiz Martins, informou que “a Polícia Civil continua com as investigações acerca do desaparecimento das idosas”.
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