31 de outubro, de 2019 | 14:50

Operação da PCMG desarticula quadrilha que desviava medicamentos do SUS

Um dos lotes seria destinado à Secretaria de Saúde de Coronel Fabriciano

Divulgação PCMG
Próximo passo da investigação vai apurar como medicamentos destinados à rede pública eram desviados Próximo passo da investigação vai apurar como medicamentos destinados à rede pública eram desviados

Uma operação da Polícia Civil desarticulou, na quarta-feira (30), a atuação de uma quadrilha que adulterava e comercializava medicamentos da rede pública e de venda proibida. Um bombeiro militar era o responsável pela venda dos remédios adulterados a farmácias de Minas Gerais e também do Espírito Santo.

Em um depósito, em Governador Valadares, foram diversos lotes de remédios desviados e, também, adquiridos em uma distribuidora.

O delegado da PC, Cleriston Lopes, informou que a delegacia antidrogas tinha recebido denúncias de venda de medicamentos da rede pública havia mais de um mês. Com a apuração do caso foi preso um entregador, que apontou o responsável pelas vendas encomendadas em uma distribuidora valadarense.

Policiais também chegaram ao depósito onde estavam armazenadas caixas de medicamentos e onde funcionava um laboratório de adulteração das embalagens. Na adulteração inscrições como “venda proibida”, data de validade, e tarjas que indicavam o vínculo dos produtos com o poder público eram alteradas ou apagadas. Isso para que os produtos fossem comercializados posteriormente.

Entre as caixas apreendidas o delegado confirma que estavam medicamentos de uso restrito e controlado, que sequer poderiam estar em farmácias ou depósitos, mas sim com destino específico a hospitais. Um dos lotes seria destinado à Secretaria de Saúde de Coronel Fabriciano.

Em nota publicada nessa quinta-feira, a administração municipal informa que enviou uma equipe da Secretaria de Saúde a Valadares, para acompanhar a apuração do caso. O entendimento é que o município é vítima da situação.

Desdobramentos

Conforme a PCMG as investigações ainda estão em andamento e falta apurar como medicamentos destinados à rede pública eram desviados.

Os detidos na operação responderão por adulteração, falsificação e comercialização de medicamentos sem regulamentação e tráfico de drogas, delitos que têm penas que podem chegar a 10 anos de reclusão.


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