05 de agosto, de 2019 | 18:06
Justiça acata pedido de liberdade provisória de Wanderson Gandra
Investigado dentro da operação Dolos, ex-vereador está preso desde o dia 20 de fevereiro
Arquivo DA
Gandra está preso desde o dia 20 de fevereiro na Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba
Gandra está preso desde o dia 20 de fevereiro na Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba
O ex-vereador Wanderson Gandra (PSC) será libertado, conforme informou sua defesa. O pedido de liberdade provisória foi concedido pelo juiz da 1ª Vara Criminal, José Maria Pataro, na tarde desta segunda-feira (5). Gandra está preso desde o dia 20 de fevereiro na Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba, e é investigado dentro da operação Dolos, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que levou à prisão de vereadores e ex-vereadores de Ipatinga, além de assessores e chefes de gabinete.
Na semana passada, o Ministério Público manifestou pela manutenção da prisão preventiva do ex-parlamentar. Mas como a decisão cabe ao juiz, Gandra terá liberdade provisória, assim como Luiz Márcio (PTC), Paulo Reis (Pros), Rogério Antônio Bento, o Rogerinho (sem partido) e Ivan Menezes, ex-chefe de gabinete de Reis, libertados no fim do mês de junho, nas mesmas condições.
O advogado Vinícius Xingó destaca que, após a audiência de instrução de julgamento, ocorrida no dia 25 de julho, a defesa requereu a liberdade provisória, em virtude de não estarem mais presentes os requisitos da prisão preventiva. Não havia nenhum tipo de ameaça praticada por Gandra. Assim sendo, o juiz acolheu o pedido e concedeu a liberdade provisória do ex- vereador”, disse.
Entenda
São investigados dentro da operação Dolos, do Gaeco, José Geraldo Andrade (Avante), Luiz Márcio, Osimar Barbosa (PSC), Paulo Reis, Antônio Rogério Bento, Wanderson Gandra e o vereador Gilmar Ferreira Lopes, o Gilmarzinho (PTC), além da filha dele, Gilcelia de Oliveira Lopes Daniel, que atuava no gabinete do pai mesmo sem ser nomeada. Está preso também Rodrigo Vieira Ramalho (gabinete de Masinho).
Os vereadores, ex-vereadores e assessores são acusados dos crimes de peculato, falsidade ideológica, concussão e lavagem de dinheiro. Alguns deles ainda respondem por ameaças e tentativa de obstrução da Justiça por dificultar as investigações do Gaeco.
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