30 de maio, de 2019 | 17:39

Alunos do campus avançado do IFMG protestam pela segunda vez

No dia 15 desse mês, houve a paralisação geral, com várias manifestações pelo país, incluindo Ipatinga

Wôlmer Ezequiel
A manifestação ocorreu na Praça 1º de Maio, no Centro de Ipatinga A manifestação ocorreu na Praça 1º de Maio, no Centro de Ipatinga

Alunos do campus avançado do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em Ipatinga, fizeram mais um protesto nesta quinta-feira (30), na Praça 1º de Maio, contra o contingenciamento de recursos para universidades e institutos federais determinado pelo governo federal. A manifestação fez parte do movimento #30M, que ocorreu em várias cidades do país, com professores e alunos protestando em defesa da educação. No dia 15 desse mês, houve a paralisação geral.

A paralisação contou com várias manifestações pelo país, incluindo Ipatinga.

Um dos organizados do protesto, Maxsuel Marx, aluno de Engenharia Elétrica do campus avançado IFMG, informou que cerca de 20 estudantes participaram da manifestação, iniciada por volta de 11h, e conversaram com a população acerca da situação enfrentada pelo instituto. As aulas não foram paralisadas para a manifestação.

“Colocamos calçados no passeio público, para simbolizar os alunos que não puderam participar do protesto. O nosso campus avançado está localizado no bairro Veneza há pouco mais de um ano e ainda não tem todas as salas mobiliadas. Os laboratórios também não estão com todos os equipamentos. E o contingenciamento foi 32% da verba geral, porém, essa verba tem destinações e para algumas, o valor ultrapassa esse índice. Por exemplo, na verba de custeio e manutenção (água, luz e salário de terceirizados) foram contingenciados 39%”, contou.

Segundo o aluno, o campus avançado funciona com o mínimo de funcionários terceirizados. “Temos um segurança noturno e apenas duas profissionais do serviço de limpeza para todo prédio. E esse contingenciamento impede de mantê-los na instituição”.

Para Maxsuel, o funcionamento do Instituto Federal é fundamental para a educação no Vale do Aço. “Se não fosse o campus avançado, eu não teria condições de estudar e realizar o sonho de ter uma graduação superior. Então, se for basear somente no orçamento do campus com esse contingenciamento, a instituição só tem recursos para funcionar até julho”, pontuou.

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