03 de maio, de 2019 | 18:00

Reajuste da tarifa de ônibus volta à discussão em Coronel Fabriciano

O reajuste solicitado, de 36,25%, que elevaria a passagem dos atuais R$ 3,80 para R$ 5,18, foi rejeitado de imediato pelo prefeito

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Marcos Vinicius disse aceitar discutir índices inflacionários, desde que as empresas ofereçam um serviço de melhor qualidadeMarcos Vinicius disse aceitar discutir índices inflacionários, desde que as empresas ofereçam um serviço de melhor qualidade

O Prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinicius, recebeu em seu gabinete os representantes do Consórcio Fabriciano de Transporte Coletivo (Fabri Fácil), que reúne as empresas prestadoras do serviço na cidade (Saritur, Univale e Acaiaca), para discutir a proposta de reajuste tarifário apresentada ao poder público. O encontro foi realizado na quinta-feira (2).

O reajuste solicitado, de 36,25%, que elevaria a passagem dos atuais R$ 3,80 para R$ 5,18, foi rejeitado de imediato pelo prefeito. A justificativa das empresas é de um pleito tarifário, com cobrador em 100% da frota “a fim de que seja estabelecido o equilíbrio econômico-financeiro”.

Durante a negociação, o Fabri Fácil solicitou seguir o preço praticado por Ipatinga. O município vizinho reajustou a tarifa para R$ 4,20, o que também foi rejeitado em Coronel Fabriciano. Para o prefeito, apesar de o Vale do Aço ser uma região metropolitana, as cidades não contemplam um sistema único de transporte, logo não justifica as tarifas manterem os mesmos preços. “Cada cidade tem sua particularidade, principalmente Coronel Fabriciano que é a única da região que faz parte do G100, grupo de cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes de baixa renda e alta vulnerabilidade socioeconômica”, disse.

Marcos Vinicius reforçou que aceita discutir índices inflacionários, desde que as empresas ofereçam um serviço de melhor qualidade para população. “Na semana passada andei no ônibus que faz a linha Floresta-Centro, ouvi as reivindicações dos moradores e conheci a realidade, disse”, lembrou o prefeito durante o encontro de quinta-feira.

Em 2016, a gestão anterior reajustou duas vezes o valor das tarifas, em fevereiro e em dezembro. “Precisamos de justificativas plausíveis para aumentar o valor. É preciso discutir as melhorias do serviço como: atendimento às partes altas, mais linhas de ônibus, acessibilidade, segurança e mais conforto no serviço oferecido para nossa população”, finalizou o prefeito.

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