25 de abril, de 2019 | 19:00
Prefeito de Coronel Fabriciano anda de ônibus e critica proposta de reajuste das passagens
Os problemas listados pelos passageiros vão desde o atraso em horários, superlotação dos veículos, ausência de ar condicionado e, claro, o preço da tarifa
Divulgação PMCF
Marcos Vinicius ouviu reclamações dos passageiros e reafirmou que não vai autorizar reajuste da tarifa
Marcos Vinicius ouviu reclamações dos passageiros e reafirmou que não vai autorizar reajuste da tarifaO prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinicius, deixou seu gabinete na tarde desta quinta-feira (25), estacionou o carro oficial e tomou um ônibus no ponto final do bairro Floresta até o Centro, em frente à Praça Louis Ensch. O percurso durou aproximadamente 20 minutos, tempo em que o chefe do Executivo ouviu os passageiros sobre a qualidade do transporte público e a proposta de reajuste da tarifa, apresentada pelo Consórcio Fabri Fácil.
Os problemas listados pelos passageiros vão desde o atraso em horários, superlotação dos veículos, ausência de ar condicionado e, claro, o preço da tarifa: todas as pessoas que conversaram com o prefeito consideram abusivo o valor já praticado e são contra o reajuste de 18,4% reivindicado pelo consórcio, o que elevaria o custo da passagem de R$ 3,80 para R$ 4,50. O prefeito mantém a mesma posição de 2017 e afirma que não autorizará o reajuste.
"Mais uma vez, não concordamos com este reajuste. A realidade de Fabriciano é diferente de Ipatinga: além dos ônibus trafegaram distâncias menores e, portanto, custos menores para empresa; o cidadão tem renda menor; arrecadação do município é menor e o mais importante, as melhorias do serviço oferecido para nossa população não avançaram", pontua o prefeito.
Marcos Vinicius lembra ainda que, em 2016, foram dois reajustes das tarifas: em fevereiro aumentou de R$ 3,00 para R$ 3,40 e no final de 2016 foi concedido um reajuste de 11,8%, passando de R$ 3,40 para R$ 3,80. Ou seja, um aumento de quase 20% em menos de 12 meses. "Não houve melhorias na época e o trabalhador, também não teve este reajuste no seu salário. O preço tem que ser compatível com a qualidade do serviço, e o cidadão já paga muito caro pelo o que ofertado", completa.
Atualmente, a frota do transporte coletivo de Fabriciano é de 34 ônibus e, para que todos os custos apresentados para manutenção destes veículos sejam comprovados, será feita uma auditoria externa.
CONTRA A DEMISSÃO
O prefeito também criticou as declarações de dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes do Vale do Aço (Sinttrocel) que "responsabilizam" os municípios pelo atraso nas negociações salarias com a categoria e a possibilidade de paralisação do transporte público.
"Entendemos o lado da empresa, mas também sabemos a situação de Coronel Fabriciano. E hoje não existe margem para discutir aumento de passagem e, principalmente, demitir trabalhadores. A prefeitura também deixou de receber repasses do estado e, ao invés de demitir profissionais, fizemos gestão das receitas e despesas... A ameaça de paralisação, demissão dos trabalhadores do transporte comigo não funciona... é o Sinttrocel que tem a obrigação de defender o interesse da categoria", critica.
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Ivanilda
26 de abril, 2019 | 10:14Bom dia Marcos ..achei mega interessante seu passeio na lotação, esta uma vergonha,moro em BH a distância que circulo em ônibus e de quase 1hora ônibus com ar,e a passagem 4.50,Fabriciano necessita melhorar este transporte no sábado sucinto so feriado fiquei no ponto de ônibus 1:40no Pedra linda,ai fui para o são Geraldo porquê não passava ônibus, no são Geraldo estava lotado o ponto e todo questionando a falta de ônibus,nem todos tem carro,e preciso rever estes horários. Ha parabéns vc tem feito um excelente trabalho em Fábri..”