22 de dezembro, de 2018 | 06:30
Cuidadora afirma que tinha relacionamento com idoso e que não cometeu estelionato
Depois da publicação do relato do caso, a cuidadora de idosos, Edmar Fernandes Ribeiro Gonçalves, procurou o Diário do Aço para explicar a sua versão do caso
Divulgação
Mulher afirma que todos os documentos de idoso, inclusive do veículo do falecido, foram entregues a um advogado

O controverso caso da morte de José Geraldo Januário, de 62 anos, ainda é investigado. O aposentado da Usiminas morreu um dia depois de deixar o Hospital Márcio Cunha, em 15 de setembro desse ano. Conforme relatado em uma reportagem do Diário do Aço, no dia 19 de dezembro, os bens do aposentado, incluindo conta bancária, uma casa no bairro Caravelas e um Chevrolet Corsa foram apropriados por terceiros. Uma das irmãs do falecido, que mora em João Monlevade, teve que acionar a Justiça para a reintegração de posse, o que foi feito no dia 17 de dezembro. A casa na rua Lorena foi ocupada um mês após a morte de José Geraldo Januário, conforme a irmã de José Geraldo.
Depois da publicação do relato do caso, a cuidadora de idosos, Edmar Fernandes Ribeiro Gonçalves, procurou o Diário do Aço para explicar a sua versão do caso. Ela alega que não invadiu a casa do idoso. Não invadi a casa de José Geraldo. Desde 2012 tínhamos um relacionamento discreto. Ele era um homem muito reservado e fazia as coisas como ele queria. Após ter ficado internado no Hospital Márcio Cunha (HMC) e ter recebido alta, ele foi morar comigo na minha casa na avenida Colatina, também no Caravelas. Ele fez o contrato de locação da casa dele não sei onde e pediu para eu assinar também”, destaca Edmar.
Questionada acerca da data retroativa do contrato, referente ao mês de janeiro, a cuidadora não soube explicar. Ele fez o contrato antes de ir para a minha casa. Depois é que ele me mostrou o documento e pediu para eu assinar. Mas o contrato estava com a data de janeiro. Eu não falsifiquei nenhuma assinatura”, afirma ela.
A irmã de José Geraldo, Jussara Januária, informou à reportagem do Diário do Aço que no dia 16 de outubro realizou uma visita à casa do falecido, até então desocupada, e mobiliada. Ela então colocou a casa para alugar em uma imobiliária. Em sequência, a mulher foi informada que a casa havia sido invadida. Na versão da cuidadora, uma inquilina já morava no imóvel.
Quando José Geraldo veio morar comigo, ele deixou os móveis na casa dele. A locatária alugou com os móveis dele. Ela trabalhava em uma clínica em Santana do Paraiso, e ia na casa de vez em quando. Ele fez o contrato antes da internação dele, no Márcio Cunha. Depois que José Geraldo faleceu, a inquilina retirou os móveis dele”, pontua a cuidadora.
Nome falso
A cuidadora de idosos ainda contradisse o depoimento dado pela assistente social do HMC, R.F.O. Segundo Edmar, ela não era acompanhante de José Geraldo quando ele esteve internado. Nunca estive no Márcio Cunha acompanhando o José Geraldo. Eu o ajudei no tratamento no Centro de Oncologia e Radioisótopos (COR), após a alta, mas quando ele internou não. Nunca dei um nome falso no HMC, quem o acompanhava era outra mulher, que também não se apresentou como Edna. No dia 14 de setembro foi a última vez que o levei ao COR e o médico nos falou que poderíamos voltar para casa, e ele faleceu de neoplasia maligna na coluna, morreu de câncer”, contrapõe Edmar.
Ausência da família
Segundo Edmar, José Geraldo não esteve com nenhum familiar nos últimos cinco anos, e parou de falar ao telefone com as irmãs no ano de 2017.
O José Geraldo não tinha relação com a família nos últimos anos. Tanto que neste tempo que eu me relacionei com ele, nunca vi ninguém da família visitá-lo. Ele dizia que não tinha família. Ele não falava em família, e nunca me passou o contato das irmãs. No dia do velório, consegui os telefones das irmãs com uma amiga dele. Só fiz a certidão de óbito e o enterro porque fui orientada pelo advogado que eu poderia fazer isso. Não passei os documentos pessoais do José Geraldo para a Jussara porque os documentos já estavam com o advogado”, detalha Edmar.
Intimação
Edmar acrescentou à reportagem do Diário do Aço que não está foragida da Justiça, que durante conversa com a Polícia Civil informou o seu novo endereço. Me mudei recentemente para o residencial Porto Seguro, no município de Caratinga. Mas antes eu passei meu endereço para o policial, inclusive, recebi uma intimação para a audiência que será realizada no dia 16 de janeiro”, informa a cuidadora.
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Eliete
30 de dezembro, 2018 | 15:41Elizabeth Araújo Faça uma leitura no novo código Civil, no artigo 1723..Artigo 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.Ela disse que tinha com idoso relacionamento discreto”. O fato de morar sob o mesmo teto não configura por si só a união estável, conforme demonstra o artigo 1723, do Código Civil, existem alguns requisitos para a configuração da união estável, ora vejamos:
a)Convivência pública:não escondida, não clandestina, clara, evidente.
b)Contínua:ininterrupta, consecutiva.c)Duradoura:a lei não traz prazos específicos, somente a necessidade de demonstração de estabilidade da união;d) Com objetivo constituição de família: esse elemento é o âmago da união, por certo, o casal que vive em relação de companheirismo tem como objetivo a constituição de um núcleo familiar. A irmã relatou na 1ª entrevista que ele tinha noivo em Coronel Fabriciano.”
Fernanda
30 de dezembro, 2018 | 08:46A vida anda difícil, tem muita gente malandra que não quer fazer nada a não ser colar” em pessoas de bem, sugando o máximo que podem.Por outro lado existe também gente boa, sincera, bom caráter, porém, é necessário muita atenção da nossa parte para distinguir com o devido critério.Necessitamos observar quem circula em nosso entorno,e não ser permissivos, deixando que tirem vantagens em cima de nós, aproveitando-se da fragilidade do próximo..”
Pablo
29 de dezembro, 2018 | 17:09Opte sempre pela honestidade: só ela garante uma consciência limpa e noites de sono tranquilas.
Está lançado a campanha:
DEVOLVA...DEVOLVA...DEVOLVA.CUIDADORA DEVOLVA ...
OS DOCUMENTOS DO RAPAZ.
Gostei Gabi, vamos postar no face?”
Gabi
29 de dezembro, 2018 | 09:01Leram ?até a família da "cuidadora" está contra ela. Sabem o que ela fez e anda fazendo não é certo. Essas reportagens nos serviram para refletir a postura do ser humano:uns destacam -se pelo caráter e outras pela falta dele.Vou me juntar aos que possuem caráter: devolva...devolva.. devolva ...os documentos do rapaz!”
Naruto
28 de dezembro, 2018 | 16:52A Maria desvendou o mistério: o cara estava doente e não avisou a família. Isso acontece muito, o paciente não aceita a doença e não quer pessoas queridas sofrendo e sentindo pena. Outras não aceitam o diagnóstico de uma doença terminal, presenciei casos assim. Isso é demonstração de amor. Sofreu nas mãos de estranhos ( as). Não queria ver as irmãs sofrendo. Agora vocês que julgaram a Jussara vão lá pedir desculpas ( se tiverem coragem claro), e pelo que li, o moço não falava de família e não passou o contato das irmãs para cuidadora, as vezes porque não confiava nela, mas,passou o contato para uma amiga. Para vocês que vivem julgandos os outros deixo um recado: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra . Joao 8:3-7.Por que vou continuar meu caminho atirando flores. Feliz 2019.”
Fiinha
28 de dezembro, 2018 | 10:03Bom dia! Dinha não esperava isso de você. Que decepção.Não nos vemos a tanto tempo. Sua mãe não te deu esse exemplo,entregue,devolva,mande os documentos do rapaz para as irmãs dele . Que vergonha terminar o ano com o nome de um parente na página policial. Muito triste com sua atitude, e suas filhas,netas,irmã,você não está pensando no vexame?”
Sincero
28 de dezembro, 2018 | 09:21"Me mudei recentemente"e passei meu endereço para o policial".kkk ou acha que não sabemos ler e interpretar o que lemos ou está brincando com nossa inteligência. Pelo que lemos ,você não passa nem perto da viatura. Que feio mentir em público.”
Jack
28 de dezembro, 2018 | 09:06Estou aqui só analizando os comentários: Há momentos da vida que temos nos calar pois uma fala sua pode ser usada para confessar um crime ,ou ser usado contra você. A irmã do idoso ,abriu o verbo/correto, não se calou achou que o irmão foi injustiçado (HMC não avisou família) ela também foi injustiçada não sepultou o irmão. Jogou a isca, fez o relato que veio ao público. A inocente cuidadora deu a versão e contradiz tudo que foi relatado na primeira reportagem e assumi os seus erros. Pergunta que não quer calar?
OS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUE SELAM PELOS DIREITOS DOS IDOSOS ,SABEM QUE TEM OUTROS IDOSOS COM A TAL CUIDADORA?E DE ONDE ELES SAÍRAM OU VÃO ACONTECER NOVAMENTE:A CUIDADORA TEM" RELACIONAMENTO DISCRETO" COM ELES.COM A PALAVRA OS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS.VÃO SE CALAR?”
Rogério
28 de dezembro, 2018 | 08:46A Lei 10.741/2003, em seu artigo 102 define como crime a apropriação indébita de bens de pessoas idosas. Determina o art. 102 que apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade” constitui crime punível com pena de reclusão de um a quatro anos e multa.”
Hélio
28 de dezembro, 2018 | 08:39é mulheres,com o "empoderamento" estão ficando mais difícil lidar com vocês ( algumas)antes era o golpe da barriga agora em pleno século " ´é o golpe do amor"."relacionamento discreto",para provar na justiça tem ter testemunhas ( sociedade),fotos e algo comprado em comum.Lascou-se.”
Maria
27 de dezembro, 2018 | 17:38jente não queria mais tanta injustiça não consigo me calar.Sou vizinha do Jose Geraldo.Inclusive trouxe comida pra ele um dia na casa,dele e o ajudei a tomar banho.Ele me deu o número de telefone da irmã que mora em São Paulo ( disse uma das irmã estava doente) que não era para falar com ninguém da família e vizinhos que estava com câncer.Ele descobriu em junho de 2017 por isso não atendia os telefones das irmãs e não foi ao casamento marcado com a Ilka.Ele tinha mudado para Coronel Fabriciano,vimos sair com a mudança dele e cortou o telefone fixo.Pediu para nos cuidar da casa dele.Depois ele voltou pra casa e em abril fez cirurgia da coluna,vimos ele de bengala e colete ortopetico passando na rua,ficamos sabendo que ele e a Edina brigaram.Antes dele morrer no domingo teve muito movimento na casa dele.E até um homem que diz que é advogado.No dia 25 de setembro vimos a irmã dele na casa com o chaveiro el anão levou nada dele e falou com os vizinhos para cuidar da casa.”
Morena
27 de dezembro, 2018 | 14:39Gente, estou passada com esses fatos. Esse tal rapaz nem olhava pra gente na rua. ( olha que andei mandando recados pra ele),depois desisti). Agora parece mulher de todo lado, é irmãs(conhecíamos) ,cuidadora de idosos que não é cuidadora, ( kkk) fincanti que ninguém sabia, ( Edina /Edmar segundo reportagem suas)noiva em Coronel Fabriciano ( vimos ela na casa dele)inquilina,assistente social.Só falta agora dizer que a mãe dele não morreu.De uma coisa ficou provado: ele gostava de mulhere.”
Dalva
27 de dezembro, 2018 | 13:06A cuidadora de idosos ( conhecemos ela no bairro caravelas. suposta ( namorada do José Geraldo deixou claro na reportagem que arrombaram a casa dele ( juntamente com outras duas inquilinas, retiraram os móveis dele) .Estão de posse de documentos e objetos dele e não foram punidas?cadê a lei nessa cidade? Estamos com medo de ficar doente, internar e outras pessoas arrobar nossa casa e alugar a outros.QUE ABSURDO!!!”
Jose Grilo /despedida
26 de dezembro, 2018 | 17:36Hoje ao receber essa notícia fiquei muito triste por minha família e outras também.Conheci o Jose Geraldo, a família o chamava carinhosamente de Zezé. Rapaz tímido entrou na companhia ainda garoto com seus18 anos. Trabalhamos muitos anos juntos, na ponte volante na Acesita, depois mudou de setor. Encontrávamos sempre em Timóteo ( como gostava de ir naquele barzinho do Zé),seus olhos azuis como anil, brilhavam ainda mais quando falava da irmã: Jussara/Sara chamada por ele.Tinha orgulho do quanto era honesta, trabalhadora e forte. E hoje reconheço o porque de tanto orgulho. Amigo ,você não imaginava passar por ,essa doença, entrar na sua vida uma mulher ( pela qual você nunca comentou)agora vem a público dizer que tinha relacionamento com você. Só peço a Deus que te dê o descanso eterno. Sua morte não foi em vão e que alivie o coração de Sara sabíamos o amor que ela tinha por você. E a dor de em seu momento mais difícil foi impedida de estar a seu lado e despedir pela última vez de você. Descanse amigo, Sua morte de livrou das dores. Sempre irei lembrar do homem honesto que tive o prazer de conviver.”
Ronaldo
26 de dezembro, 2018 | 09:13É PESSSOAL O TREM TÁ FEIO,ETÁ QUE MULHERES MENTIROSAS!A VERSÃO TOTALMENTE CONTRADITÓRIA DO RELATO DA REPORTAGEM ANTERIOR.O JUIZ DEVOLVEU OS BENS Á IRMÃ.ESSAS MULHERES QUEREM A PENSÃO DO IDOSO.VÃO TRABALHAR ,TENHO UM QUINTAL PRA CAPINAR AQUI EM CASA.SÓ NÃO TENHO CSA,CASA E DINHEIRO NO BANCO.KKK”
Jussara Januaria
23 de dezembro, 2018 | 20:45Obrigada ,Romeu. Tudo que quero é JUSTIÇA. Meu irmão era um cidadão de bem. Nunca sequer ficou devendo um cigarro a ninguém. O que conseguiu foi com suor ( trabalhou 25 anos na USIMINAS) CADA TIJOLO DA CASA DELE E CADA CENTAVO GASTO para adquirir o que tem foi trabalhando ,honestamente. A JUSTIÇA DOS HOMENS FOI FEITA.E A DO SENHOR VIRÁ.DEUS TUDO VÊ,TUDO SABE. A máscara vai cair, se estou errada vá no Fórum e me processe. Como eu fiz. Falei e provei tudo que disse. NÃO IREI COMENTAR MAIS NADA MEU OBJETIVO JÁ FOI REALIZADO.QUE A POPULAÇÃO FIQUE ALERTA.OBRIGADA A TODOS.”
Romeu José
22 de dezembro, 2018 | 19:41Morei na cidade de Açucena e a fama dela por aqui é que ela maltrata idosos. tenho pena desse senhor, provavelmente sofreu na mão dela. Que a justiça seja feita, e que ela pague por tudo que fez.”
Jussara Januaria da Silva
22 de dezembro, 2018 | 14:20Desculpe pessoal. Sei que aqui não é lugar de debates. ( meu objetivo é: colocar a população a par do ocorrido e ficar alerta com algumas pessoas( ESTELIONATÁRIAS) A audiência já foi realizada e provei tudo com fotos e documentos o que foi relatado na reportagem de vocês. Tenho o prontuário médico do HMC.Documento do cartório de Coronel Fabriciano que meu irmão estava com casamento marcado para agosto de 2017.Que a casa onde moro é minha e dele. Se você Edmar tem algo verdadeiro é sua falta de caráter. Só quero os móveis do meu irmão e documentos dele e da casa dele que não te pertence. Tanto você quanto essa pessoa que se diz seu procurador/advogado tem processo na justiça e em várias cidades.
Posso entra e sair de qualquer local nesse país que não devo nada a ninguém tenho o nome limpo, meus pais nos ensinou a ter respeito e caráter pelas coisas dos outros. Não quero ver sua cara, a justiça dos homens está sendo feita e a de Deus não tardará. E no dia 17 01/2019 estarei voltando ai para tomar posse do que é meu por lei e direito. E foi por pena dessa laranja que você colocou na casa do meu irmão. Se bobear volto ai com oficial de justiça e documentos do juiz antes do dia 17/01 e tomo posse do que é meu.”