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20 de março, de 2018 | 17:49

Mulher que provocou acidente com duas mortes é mantida presa em GV

Delegado autuou condutora por duplo homicídio, lesão corporal de natureza grave e por "dirigir com capacidade psicomotora alterada"

Enviada por leitor
Rosimeri Poeys Vargas, de 35 anos, não estava embriagada e também nega que tenha ingerido outra drogaRosimeri Poeys Vargas, de 35 anos, não estava embriagada e também nega que tenha ingerido outra droga

Condutora de uma picape Chevrolet S10, que atropelou três pessoas em duas motocicletas e provocou a morte de duas mulheres, Rosimeri Poeys Vargas, de 35 anos, foi autuada em flagrante por duplo homicídio, lesão corporal de natureza grave e por "dirigir com capacidade psicomotora alterada".

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira, o delegado responsável pela autuação, Leonardo Pifano, esclareceu que ouviu todas as pessoas envolvidas no caso, inclusive uma, mulher que também estava no carro, com Rosimeri.

A testemunha disse que Rosimeri conduzia normalmente no trânsito, quando ao chegar ao viaduto da avenida Moacir Paleta, repentinamente, começou a ficar nervosa, até que aconteceu o acidente. Primeiro, foi atingida uma motocicleta com um casal. Depois, a picape invadiu a contramão, atingiu frontalmente a motociclista conduzida por Letícia Gonçalves da Silva Lacôrti de 26 anos, que morreu na hora. A passageira da outra motocicleta, Adriana Santos Fernandes, de 42 anos, também não resistiu e morreu mais tarde, no hospital.

O que de fato ocorreu com a motorista é uma incógnita. O delegado informou que, na delegacia, Rosimeri mostrou-se “uma pessoa muito arrogante” e falava o tempo todo coisas sem sentido. Dizia que não queria ficar presa, reconhecia que tinha matado duas pessoas, mas não tinha culpa.

Submetida ao teste do etilômetro, ficou constatado zero, o que indica que não ingeriu bebida alcoólica. Entretanto, negou que tivesse ingerido outro tipo de droga. Encaminhada para o médico-legista, a mulher não conseguia manter o equilíbrio e apresentava a pupila dilatada, informou o delegado.

Em uma rápida entrevista, Rosimeri disse que tinha saído da casa da sogra, onde estava o seu marido. “Eu estava realmente em alta velocidade, não sei se tinha ou não um quebra-molas. Eu queria estar no lugar da moça que morreu. Quando o carro bateu em entrei debaixo, para tentar tirar ela de lá”, afirmou a mulher, insistindo que não toma bebida alcoólica.

Quanto a uma cartela de remédio que foi apreendida dentro de sua bolsa, disse que iria toma-lo mais tarde, com orientação do seu médico.

Rosimeri Poeys Vargas era mantida presa até a tarde desta terça-feira. O caso dela seria avaliado por um juiz, a quem caberia, em uma audiência de custódia, decidir se ela continuaria presa ou se responderia pelos crimes que cometeu, em liberdade.

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Comentários

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Hernane Udia

11 de fevereiro, 2021 | 21:37

“Quer dizer que a pessoa para ser culpada ao matar no volante, precisa estar sob efeito de intorpecente ou álcool? Mas ela disse com a própria boca, que estava em alta velocidade (Excesso)...Isso também é assumir o risco de matar, ou seja, dolo eventual.”

Anônimo

22 de agosto, 2019 | 15:08

“Essa assassina já está solta e a imprensa esqueceu completamente desse triste episódio que deixou dois maridos viúvos. Não podemos permitir que meliantes perigosas como ela permaneçam a solta ameaçando a vida de inocentes.”

Joao

22 de março, 2018 | 07:32

“Prezado Marcos,
concordo com você em parte mas descordo em outra..
Ela foi presa sob qual acusação?(desacato e resistência a ordem policial seria louvável)
varias pessoas apos imediatamente causarem um acidente com vitima fatal , sobretudo como desta natureza,ficam em estado de choque aparentando exatamente uma pessoa drogada e no entanto ficamos com compaixão.
outras podem ter uma descarga nos receptores adrenérgicos alvo das catecolaminas , a exemplo da adrenalina e noradrenalina neste caso de origem endógena nao cabe culpa toxicológica.
espero sinceramente que seja toxicológico mesmo , senão estaremos produzindo mais uma vitima por ser mantida presa injustamente.
caso se confirme que seja julgada pelos crime doloso com agravantes.”

Marcos

21 de março, 2018 | 17:34

“alcool não é a única droga que deixa uma pessoa fora de sí , sem reflexos , sem noção ... fez bem o delegado em culpá-la por homicídio doloso ... agora cabe ao juiz fazer uma praga dessas ter punição exemplar”

Alex

21 de março, 2018 | 15:57

“Mulher no volante, perigo constante.”

Nelson Morais

21 de março, 2018 | 15:39

“que doideira. se deu zero no etilômetro, o que ela usou então, normal, normal, não estava não.”

Sid10

21 de março, 2018 | 13:39

“Ae moro nos states sou a poderosa.”

Sabonete

21 de março, 2018 | 09:46

“QUAL SERÁ O SABOR DESSA PIZZA...???”

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