18 de novembro, de 2015 | 14:23
Rerisson Barreto no banco dos réus
Fabricianense que figurou na lista dos mais procurados de MG é julgado em Coronel Fabriciano
DA REDAÇÃO - O tribunal do Júri da Comarca de Coronel Fabriciano avalia hoje as acusações contra Rerisson Ferreira Barreto da Silva, o Ré, de 25 anos.
Ele é acusado de ser o mandante do homicídio qualificado de Denilson Gomes de Sá, e tentativa de homicídio também duplamente qualificada de Alan Alves de Souza.
O crime foi registrado na avenida Sanitária, no bairro Santa Terezinha, dia 1º de julho de 2011. Na mesma ocasião, Alan Alves de Souza também foi baleado, mas conseguiu sobreviver.
O julgamento ocorre nessa tarde, no Fórum Orlando Milanez, e não tem hora para acabar.
O réu, Rerisson, teve sua foto divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais, como um dos homens mais procurados do estado.
Conforme a denúncia do Ministério Público, o acusado teve a ajuda de dois adolescentes que tiraram a vida de Denilson e tentaram matar Alan.
Quanto à motivação, ficou apurado que estaria relacionada à rixa entre grupos rivais da região conhecida como Prainha, no Centro, e o bairro Nossa Senhora do Carmo (Morro do Carmo), e ainda o romance que Alan teve com a ex-namorada de Rerisson.
O inquérito policial relata que, no dia do crime, dois adolescentes armados foram levados por Rerisson, em um carro, até às vítimas, no bairro Santa Terezinha.
Um dos menores infratores atirou contra Denilson. Em seguida, Alan tentou desarmar o adolescente, mas a arma caiu ao chão. As investigações apuraram que Rerisson permaneceu em um carro, aguardando a execução do crime para dar fuga aos adolescentes.
O Vale do Aço vive hoje um dia de importantes julgamentos por crimes contra a vida. Em Ipatinga, um Cabo da PM é julgado por um homicídio e quatro tentativas de homicídio.
Rerisson é acusado de outros crimes
Além dos dois crimes pelos quais é julgado nessa quarta-feira, Rerisson Ferreira Barreto é apontado como autor de outros quatro homicídios e porte ilegal de arma de fogo.
Logo depois do assassinato na Prainha, Rerisson fugiu para Nova Era, onde foi preso com mais quatro pessoas, inclusive os menores que executaram o assassinato de Denilson e a tentativa de morte contra Alan. Entretanto, não teve a prisão decretada.
A prisão só ocorreu em 31 de julho do ano passado, quando ele já estava com o nome entre os procurados. Enquanto esteve foragido, chegou a morar no Estado do Espírito Santo, onde foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Foi flagrado com um revólver calibre 38. Por esse crime, ficou preso por dois meses e foi liberado.
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