25 de agosto, de 2021 | 15:41

Estado afirma que não há irregularidade em envio de vacinas para Coronel Fabriciano

Em nota enviada ao Diário do Aço nesta quarta-feira (25), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da assessoria da Superintendência Regional de Saúde, se posicionou a respeito da acusação do prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinicius Bizarro (PSDB). Segundo ele, 22.165 doses de vacinas contra a covid-19 foram represadas pelo Estado, atrasando o cronograma de imunização do município, fato negado pela SES.

“A SES esclarece que segue as diretrizes do Ministério da Saúde (MS) para o envio das doses de vacinas contra covid-19, de forma proporcional e equânime a todos os 853 municípios do Estado. O quantitativo de vacinas enviado para o município citado é definido conforme critérios estabelecidos pelo MS”, aponta a Secretaria.

Acusação

Na tarde de segunda-feira (23), Bizarro, amparado pelo setor jurídico da prefeitura, destacou que o Estado de Minas Gerais reteve 22.165 doses de vacina que pertencem ao município, impedindo o avanço da imunização, a exemplo de cidades vizinhas, que já anunciaram a vacinação de pessoas na faixa dos 18 anos. O procurador-geral Denner Franco Reis informou que Fabriciano notificou o Estado, por constatar que as doses foram represadas indevidamente, a pretexto do governo estadual de reservar os imunizantes, o que prejudica a estratégia de vacinação de Coronel Fabriciano.

O prefeito salientou que houve crime e irregularidade quando doses deixaram de ser repassadas a Fabriciano, mas enviada normalmente para os outros municípios. “Tanto é que estão adiantando a vacinação. Também podemos fazer isso, chegar aos 20, 18 anos, basta o Estado entregar o que de forma irregular reteve e não consegue justificar. Informalmente foi comunicado a nós que não estão mais com as vacinas. Mas nós sabemos, estão com outros municípios. Tem 22 mil doses retidas e isso é local. Perseguição local”, afirmou, mencionando a Regional de Saúde.