20 de agosto, de 2021 | 10:00
Municípios aguardam definição sobre terceira dose das vacinas contra a covid-19
Após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarar que a terceira dose da vacina contra a covid-19 será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde, as administrações municipais da região ponderaram que ainda não há deliberação oficial a respeito. Queiroga fez a afirmação a jornalistas na quarta-feira (18), entretanto, não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários. No Vale do Aço, as administrações municipais ainda não têm orientação para executar a ação.
Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.
Estudo
Queiroga lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a Coronavac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e Astrazeneca no Brasil.
"Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste", acrescentou o ministro.
Anvisa
Em contato com a Anvisa, o Diário do Aço foi informado que a agência tem acompanhado com atenção todas os estudos e dados que estão sendo produzidos sobre necessidade ou não de doses de reforço.
"Na quarta-feira a Anvisa decidiu recomendar ao PNI (Plano Nacional de Imunização) que considere a possibilidade de indicar uma dose de reforço, em caráter experimental, para grupos que receberam duas doses da Coronavac, priorizando públicos-alvo como pacientes imunocomprometidos (aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecção estão comprometidos) ou idosos. A decisão veio após avaliação sobre os dados faltantes no estudo da Coronavac. Na quinta-feira a Anvisa realizou reunião com o laboratório Pfizer também para tratar dos dados que estão sendo produzidos pelo laboratório em termos de necessidade ou não de dose de reforço. Conforme nota do dia 23/7, ainda não há dados conclusivos de forma geral. Em relação à vacina da Janssen, especificamente, esta é uma vacina de dose única e conforme as informações atuais não há dados que indiquem se e quando será necessária dose de reforço", esclareceu, em nota.
Fabriciano
Conforme a assessoria da Prefeitura de Coronel Fabriciano, ainda não há nada definido a respeito de uma nova dose. O próprio ministério ainda aguarda definições”, informou.
Timóteo
Consultada sobre o assunto, a Comunicação do governo de Timóteo destacou que, conforme nota técnica da Secretaria de Estado de Saúde, o que prevalece é um reforço sobre a importância da administração da segunda dose da vacina contra a covid e a contraindicação da dose de reforço. Não há evidencias científicas para administração de terceira dose ou de reforço em nenhuma situação e não há recomendação para realização de sorologia para avaliação de resposta imunológica das vacinas também”.
Ipatinga
Em Ipatinga, a resposta foi a mesma. Não há nenhuma determinação do Ministério da Saúde em relação à terceira dose. A situação e a viabilidade estão em fase de estudo”, ponderou a assessoria.
Santana do Paraíso
Do mesmo modo, Santana do Paraíso salientou, por meio de sua assessoria, que o município não recebeu nenhum comunicado oficial sobre aplicação de terceira dose da vacina contra a covid-19.
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Observador
20 de agosto, 2021 | 11:01Mais doses ?
Isso só prova o que vem sendo dito sobre a ineficácia desse veneno que insistem em chamar de vacina.”