05 de julho, de 2021 | 14:07
O boom dos agentes autônomos
Emília de Castro Belo *
O aumento desses profissionais tem uma responsável, a pandemia do novo Coronavírus. As taxas de juros caíram e os investidores tiveram de procurar alternativas. Com todo mundo dentro de casa, consumindo conteúdos online, o mercado financeiro chamou atenção. Consequentemente, houve uma demanda crescente por agentes autônomos.
A expectativa é que o número desses profissionais continue a aumentar. Vamos supor que um agente autônomo atende de 80 a 100 clientes, assim a demanda será para cerca de 30 mil a 40 mil novos agentes. A XP, por exemplo, já conta com pouco mais de 89% desses profissionais no Brasil.
Para se tornar um profissional da área é necessária a apresentação do diploma de Ensino Médio, porém todos os agentes cadastrados neste ano têm quer ter pelo menos o Ensino Superior completo. Segundo a Ancord, 72% deles fizeram faculdade e 23% têm pós-graduação.
Para exercer o trabalho do agente autônomo, é preciso captar clientes para as instituições financeiras, além de receber, registrar as ordens de investidores e prestar informações sobre os produtos oferecidos. Ele não pode realizar serviços de administração de carteira, consultoria ou análise de valores mobiliários.
Diante desse cenário atual tudo leva a crer que esse tipo de trabalho ainda tende a crescer muito, principalmente em meio à pandemia. Atualmente, as pessoas estão mais conectadas e a procura por novas alternativas para uma renda extra, tanto no lado dos investimentos quanto para os que buscam uma ocupação. O agente autônomo trabalha para orientar, explicar e mostrar todos os produtos disponíveis para o futuro investidor.
* Sócia-fundadora da empresa Aspen Investimentos
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