16 de janeiro, de 2021 | 11:12
União Química pede uso emergencial da vacina Sputnik V
Solicitação foi apresentada na Anvisa para a utilização emergencial de 10 milhões de doses do imunizante russo no Brasil
Divulgação
A vacina Sputnik V foi desenvolvida pelo Centro Gamaleya, estatal russa e demonstrou eficácia de 92% em prevenir a covid-19 em análises parciais
A vacina Sputnik V foi desenvolvida pelo Centro Gamaleya, estatal russa e demonstrou eficácia de 92% em prevenir a covid-19 em análises parciais
O Grupo União Química Farmacêutica Nacional e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF) informaram que protocolaram o pedido emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para a utilização de 10 milhões de doses do imunizante Sputnik V no Brasil.
Em nota, a farmacêutica que atua no ramo há 80 anos, reiterou que, "conforme entendimentos com o RDIF nesta semana em Moscou (Rússia), serão disponibilizadas para o Brasil, ainda no primeiro trimestre de 2021, 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, objeto do referido pedido de uso temporário emergencial do imunizante".
Segundo a empresa, o imunizante amplamente utilizado e aprovado por vários países no mundo, será produzido nas fábricas de Brasília e de Guarulhos, através de acordo de transferência de tecnologia firmado entre a companhia e o RDIF.
"A União Química entende que com o avanço da pandemia no Brasil e no mundo, todos os esforços, seja do setor público ou do setor privado, deverão ser empenhados de forma a combater a pandemia da covid -19, inclusive com ações extraordinárias e excepcionais em razão da urgência e relevância que o momento exige", diz um trecho da nota.
Financiamento público
A vacina Sputnik V foi desenvolvida pelo Centro Gamaleya, estatal russa e demonstrou eficácia de 92% em prevenir a covid-19 em análises parciais. Assim como a vacina da Pfizer, não foram disponibilizados detalhes para a comunidade científica.
Produção
A produção industrial da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, teve início nesta sexta-feira (15/1) no Distrito Federal. Apesar da produção local, inicialmente, as doses serão exportadas para países que já registraram o imunizante, como Argentina e Bolívia. Para a distribuição e uso em território nacional, é necessário que a empresa tenha autorização da Anvisa, que recebeu o pedido de realização de testes em 29 de dezembro.
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