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16 de maio, de 2022 | 10:48

Cadeias de fornecimento globais são atingidas por seguidas medidas de confinamento na China

Medidas contra o vírus prejudicaram as cadeias de abastecimento e paralisaram a distribuição; países cuja economia é dependente dos insumos chineses serão atingidos também

China Daily
Em março e abril, foram impostos lockdowns totais ou parciais nos principais centros do país, o que causou impactos diretos na produção e no consumo Em março e abril, foram impostos lockdowns totais ou parciais nos principais centros do país, o que causou impactos diretos na produção e no consumo

A decisão do governo chinês, em adotar o programa “covid zero”, decretando seguidas medidas de lockdowns, atingiu em cheio a atividade varejista e industrial da China. Os bloqueios de cidades e distritos inteiros para evitar a proliferação da covid-19 no mês de abril confinaram milhares de trabalhadores e consumidores em suas casas e atingiram gravemente as cadeias de abastecimento, lançando uma sombra sobre as perspectivas para a segunda maior economia do mundo. Empresas que dependem de peças e insumos chineses, em todo o mundo, serão inevitavelmente prejudicadas.

Em março e abril, foram impostos lockdowns totais ou parciais nos principais centros do país, incluindo Xangai, atingindo a produção e o consumo e aumentando os riscos para aquelas partes da economia global fortemente dependentes da China.

As vendas no varejo despencaram 11,1% em abril em relação ao ano anterior, a maior contração desde março de 2020, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas nesta segunda-feira (16), um declínio mais acentuado do que o previsto em pesquisa da agência de notícias Reuters.

Produção em queda

A produção das fábricas caiu 2,9% em relação ao ano anterior, contrariando expectativa de aumento e marcando o maior declínio desde fevereiro de 2020, já que as medidas contra o vírus prejudicaram as cadeias de abastecimento e paralisaram a distribuição.

Analistas agora advertem que a atual retração da China pode ser mais difícil de ser superada do que a observada durante o início da pandemia do coronavírus no começo de 2020, sendo improvável que as exportações aumentem e com as autoridades limitadas em suas opções de estímulo.

"O resultado final é que, embora o pior já tenha passado, acreditamos que a economia chinesa terá dificuldades para voltar à sua tendência pré-pandemia", disseram analistas da Capital Economics.

Os investimentos em ativos fixos, com os quais Pequim conta para sustentar a economia à medida que as exportações perdem impulso, subiram 6,8% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com um aumento esperado de 7,0%. (Com informações de agências)
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