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24 de junho, de 2021 | 13:50

Quase metade dos microempreendedores de Minas foi solidário durante a pandemia, aponta Sebrae

Divulgação
Mais de 40% dos microempreendedores do Estado ofereceu ou recebeu apoio financeiro ou algum tipo de orientação de outros empresáriosMais de 40% dos microempreendedores do Estado ofereceu ou recebeu apoio financeiro ou algum tipo de orientação de outros empresários

Segundo a percepção da maior parte dos microempreendedores de Minas Gerais (60%), em períodos de crise econômica os empresários procuram se ajudar mutuamente mais do que de costume. Esse é um dos resultados de um levantamento feito pelo Sebrae Minas, que também mostrou que 4 em cada 10 empresários de pequenos negócios do Estado realizaram algum tipo de ação solidária ou receberam alguma ajuda de outro empreendedor para enfrentar os impactos causados pelas medidas de distanciamento social e fechamento dos estabelecimentos. O estudo foi feito com 1.955 microempreendedores individuais (MEI), entre 17 de abril e 3 de maio deste ano.

Dentre os empreendedores que se envolveram em alguma ação solidária, mais da metade (54%) recebeu ou ofereceu ajuda financeira, enquanto 41% disseram ter recebido ou colaborado com orientações sobre questões diversas. Os outros 5% disseram que foram auxiliados ou cooperaram com outros empreendedores tanto com ajuda financeira como compartilhando algum conhecimento técnico ou gerencial.

Apesar de o apoio financeiro aparecer como a principal ação colaborativa entre os empreendedores nos últimos meses, os dados também mostram que quanto maior o nível de instrução do empreendedor, mais a iniciativa de apoio mútuo costuma ser por meio de orientação.

Comparando-se as duas faixas de instrução mais extremas, dentre os que possuem apenas o ensino fundamental incompleto e que se envolveram em alguma ação de apoio, em 63% dos casos essa ajuda foi financeira, enquanto somente 37% ofereceram orientação. Já entre os que têm pós-graduação, em cerca de metade dos casos a ajuda foi com orientações diversas (52%) e em 44% foi de auxílio financeiro. “Provavelmente isso acontece porque os que têm maior nível de instrução possuem mais condições de contribuir repassando esse conhecimento para outras pessoas. É uma mudança no perfil geral do tipo de ajuda, mas não significa que quem tem maior grau de instrução ajuda menos financeiramente”, destaca Paola La Guardia, analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.
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