28 de agosto, de 2020 | 15:00
A importância das pesquisas nas eleições
Quem tem informação toma as melhores decisões”. A afirmação é do pesquisador e estrategista eleitoral Edmílson Firmino de Souza, diretor da ipatinguense Tabulare Inteligência & Pesquisa, ao destacar a importância dos estudos eleitorais para tomadas de decisões. Com mais de 25 anos de atuação e experiência em dezenas de campanhas eleitorais vitoriosas em 80% delas, Firmino de Souza afirma que na parte do diagnóstico as ciências sociais dão as cartas”.
As pesquisas são instrumentos fundamentais em qualquer campanha. Sem a presença desta importante ferramenta dentro do planejamento estratégico eleitoral é tiro dado no escuro, voo sem radar ou navegar sem bússola”, observa.
O estrategista eleitoral acrescenta que qualquer trabalho de marketing político necessita estar amparado em estudos quantitativos e qualitativos, a partir dos quais se define a postura do candidato, os temas, as propostas e o posicionamento perante ao eleitorado. A partir das pesquisas se toma conhecimento cientificamente sobre quais são os anseios e reais expectativas do eleitor”, completa.
Ainda em relação às pesquisas, Firmino Souza faz questão de esclarecer que nem todas as sondagens eleitorais precisam ser registradas na Justiça Eleitoral. Segundo ele, de acordo o art. 33 da Lei no 9.504/1997, combinado com a Resolução do TSE nº 23.600, de 12.12.2019, apenas as empresas que se tornarem públicas os estudos são obrigadas a realizar registros.
Para consumo próprio de campanha, o registro é desnecessário”, explica, mas alertando que qualquer tipo de enquete e sondagens é também expressamente proibida a divulgação, por força de Lei, a partir destas eleições.
A Resolução nº 23.600, que dispõe sobre pesquisas eleitorais, traz em seu artigo a proibição de realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral. Entende-se por enquete ou sondagem o levantamento de opiniões sem plano amostral, que dependa da participação espontânea do interessado, e que não utilize método científico para sua realização, quando apresentados resultados que possibilitem ao eleitor inferir a ordem dos candidatos na disputa.
Por se tratar de um ano eleitoral é muito comum publicações nas redes sociais enquetes e sondagens. No entanto, é preciso ficar atento aos limites legais deste processo”, alerta.
Por fim, Firmino esclarece que, por questões éticas, sua empresa não realiza pesquisas para divulgação. Como prestamos consultorias para variados candidatos, não achamos ético publicar os estudos. As informações se prestam à elaboração de estratégias pelas equipes dos candidatos”, conclui. Mais informações sobre pesquisas eleitorais: (31) 99542-9271.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]



















