23 de dezembro, de 2025 | 16:36
Estelionato eletrônico contra idoso é investigado pela Polícia Civil
Divulgação
Marginal se aproveitava de vulnerabilidade de idoso para furtar dinheiro por meio de aplicativos e internet banking
Marginal se aproveitava de vulnerabilidade de idoso para furtar dinheiro por meio de aplicativos e internet banking Com informações da assessoria da PCMG
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) fez, nesta terça-feira (23), o cumprimento de mandado de busca e apreensão em Caratinga, no curso de uma investigação que apura a prática de estelionato eletrônico contra uma pessoa idosa no município.
Conforme apurado pela Polícia Civil, uma mulher que mantinha relação profissional de confiança com a vítima - um idoso com pouca familiaridade com recursos tecnológicos de informática - teria se aproveitado dessa condição para cometer fraudes financeiras de forma reiterada, subtraindo valores da conta da vítima.
Segundo a investigação, o crime era cometido por meio de um ardil considerado sofisticado. A investigada induzia a vítima a fazer procedimentos de reconhecimento facial e a assinar documentos, sob o falso pretexto de regularização administrativa. As imagens e os dados obtidos eram utilizados posteriormente para a abertura fraudulenta de contas bancárias digitais em nome do idoso, sem o seu conhecimento ou consentimento.
Após a abertura das contas, valores expressivos passaram a ser movimentados de forma indevida, com a execução de diversas operações financeiras. A fraude só foi descoberta quando a vítima constatou restrições em seu CPF e a existência de débitos que não havia contratado. O valor total subtraído não foi divulgado.
As apurações indicaram ainda que números de telefone e endereço vinculados à investigada estavam associados às contas fraudulentas, o que reforçou os indícios de autoria e fundamentou a solicitação da medida judicial.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, policiais civis recolheram aparelhos eletrônicos, que serão submetidos à perícia técnica, conforme autorização judicial. O objetivo é aprofundar as investigações e esclarecer de forma completa a dinâmica criminosa.
A ação foi coordenada pelo delegado Victor Gonçalves Castor, responsável pelo inquérito, e integra as ações permanentes da Polícia Civil de Minas Gerais no enfrentamento aos crimes cibernéticos e às fraudes financeiras, com atenção especial à proteção da população idosa. O caso foi colocado sob segredo de Justiça e, por isso, outros detalhes não podem ser divulgados.
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