11 de dezembro, de 2025 | 08:50
No Dia Nacional das Apaes, presidente destaca importância da associação em Timóteo
Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Timóteo, localizada na avenida Efigênia Pereira Bitencourt, 275, no bairro Timirim, atende cerca de 280 pessoas até 65 anos de idade. Funcionando há 40 anos, a instituição oferece educação especial, assistência social, serviços de saúde e atividades esportivas especializadas.
No Dia Nacional das Apaes, comemorado nesta quinta-feira (11), a presidente da Apae de Timóteo, Vânia Lamas, concedeu entrevista à reportagem do Diário do Aço e destacou as ações que ajudam pessoas com deficiência a se integrarem à sociedade.
No próximo ano, a entidade passará a ofertar turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Atualmente, mantém turmas da educação infantil e do ensino fundamental do 1º ao 5º ano. Já a assistência social ocorre principalmente por meio do Centro-Dia, destinado às pessoas de 18 a 59 anos, promovendo atividades relacionadas ao corpo e movimento, tecnologias assistivas, convivência e participação social.
Reabilitação
Na área da saúde, a Apae oferece atendimento clínico pelo serviço de reabilitação da deficiência intelectual por meio do Serdi (Serviços de Reabilitação da Deficiência Intelectual), com especialidades como neurologia, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e odontologia. Já o esporte especializado mostra que atividades individuais e coletivas têm gerado resultados expressivos.
A parceria vem de empresas, escolas, universidades e órgãos públicos. A instituição participa de editais, apresenta projetos e mantém práticas de transparência. Neste ano, planeja novas iniciativas, como o projeto Crescer Reabilitação Assistida por Cavalos, com a equoterapia. Ao jornal, Vânia contou que o serviço começará a ser ofertado em dezembro. Aulas de natação voltadas para pessoas autistas também estão sendo planejadas.
Movimento apaeano
Vânia destacou que o movimento apaeano sempre buscou a integralidade da pessoa com deficiência nos mais diversos espaços, seja na educação, no convívio familiar, no mercado de trabalho, ou na cultura, no esporte, e no lazer.
Entendemos que também precisamos dar espaços às famílias, que muitas vezes não sabem como caminhar, e acabam ficando perdidas nesse processo. Temos um trabalho em que os pais estudam, conhecem a legislação, os serviços que podem buscar e a rede de apoio, além de receberem acolhimento”.
Ela também mencionou que o primeiro passo para a sociedade contribuir com essa causa é reconhecer que esse grupo precisa de acolhimento, e que são sujeitos com desejos e sonhos. Além de ter a forma voluntária de se manifestar para contribuir com algum serviço. Até mesmo em uma feijoada beneficente que fazemos a sociedade pode responder positivamente, comprando nosso produto que é ofertado”, concluiu.
Segunda casa
Delma Ferreira Souza Barbosa é mãe de Mateus Souza Barbosa, que tem 10 anos, foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e é atendido pela entidade. Para Delma e o filho, o lugar é como se fosse uma segunda casa.
O Mateus desenvolveu muito na fala, na interação. Na escola tira notas boas. Reduziu a agressividade e as crises. Ele gosta daqui mesmo, quer ficar o dia todo. E eu falo: não pode. É uma segunda casa para a gente”, relatou.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]



















