11 de dezembro, de 2025 | 08:45

Número de nascidos volta a diminuir no Vale do Aço

Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço

Após pequeno aumento de 2022 para 2023, o número de nascidos vivos registrados na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) voltou a diminuir em 2024. Em 2022, 5.644 crianças foram registradas nas quatro cidades da região, enquanto em 2023, foram 5.731. Porém, em 2024, os números diminuíram para 5.101.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, que investiga informações relativas aos nascidos vivos, casamentos, óbitos e óbitos fetais informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais; aos divórcios judiciais declarados pelas Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis; bem como aos divórcios extrajudiciais, feitos pelos Tabelionatos de Notas.

O levantamento mostra que em Coronel Fabriciano foram 1.092 registros de nascimentos em 2024, ante a 1.280 em 2023, um decréscimo de 14,69%. Em Ipatinga, foram 2.584 registros no ano passado e 2.897 em 2023, o que representa uma diferença de 10,80%. Em Santana do Paraíso a queda foi mais sutil (4,70%), saindo de 660, em 2023, para 629 no ano passado. Por fim, em Timóteo houve 796 registros de nascidos vivos em 2024 e 894, em 2023, uma diminuição de 10,96%.

Faixa etária das mães
Em Fabriciano, a faixa etária de mães que mais tiveram filhos nascidos vivos foi de 25 a 29 anos, com 309 registros, o que representa 28,30% do total registrado no município. De igual modo, essa faixa etária foi a que teve o maior número de mães em Ipatinga, com 689 registros, 26,66% do total.

Em Paraíso houve um empate entre a faixa etária de 25 a 29 anos e 30 a 34 anos, que tiveram 179 registros cada, ou seja, 28,46% do total.

Por fim, em Timóteo, a faixa etária que teve mais filhos nascidos vivos em 2024 foi de 30 a 34 anos, com 212 registros, 26,63%.

Óbitos fetais
Quanto ao registro de mortes de feto ocorridos e registrado em 2024 por local de residência das mães, houve 7 óbitos em Coronel Fabriciano, 18 em Ipatinga, 4 em Santana do Paraíso e 9 em Timóteo.

Óbitos totais
No geral, morreram 901 pessoas em Coronel Fabriciano em 2024, conforme a pesquisa, dentre elas, 807 de forma natural e 52 não natural. Para o IBGE, os óbitos por causas externas ou não naturais são provenientes de homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais, dentre outros.

Ipatinga teve 1.709 óbitos, com 1.611 naturais e 95 não naturais. Santana do Paraíso registrou 241 mortes, com 215 naturais e 19 não naturais, e Timóteo teve 675 óbitos no ano passado: foram 614 naturais e 55 não naturais.