09 de dezembro, de 2025 | 17:42
Golpe do advogado provoca prejuízo de R$ 31 mil em Timóteo
Wellignton Fred/Arquivo DA
Vítimas têm procurado a polícia para registrar ocorrências, praticamente todos os dias, contra o golpe do falso advogado
Vítimas têm procurado a polícia para registrar ocorrências, praticamente todos os dias, contra o golpe do falso advogadoDois crimes de estelionato envolvendo criminosos que se passaram por advogadas foram registrados pela Polícia Militar esta semana nas cidades de Timóteo e Açucena. As vítimas, que tinham ações judiciais em andamento, foram enganadas por golpistas que utilizaram informações reais de processos para dar credibilidade às fraudes. Somente em Timóteo, o prejuízo foi de mais de R$ 31 mil. Esse tipo de golpe tem feito seguidas vítimas, todos os dias.
O morador do bairro Limoeiro, em Timóteo, um homem de 51 anos, procurou a sede da 85ª Companhia da PM acompanhado da advogada. Ele contou que contratou a profissional para atuar em ações trabalhistas e que, no dia 18 de novembro, recebeu mensagens via WhatsApp, cujo perfil usava a foto da própria advogada.
O golpista afirmava que a ação havia sido julgada procedente e que, para liberar valores superiores a R$ 60 mil, seria necessário pagar taxas iniciais de R$ 4.993. Na sequência, outros boletos e depósitos foram exigidos, totalizando R$ 25.816,54, sob a promessa de que, após os pagamentos, o homem receberia R$ 143 mil.
A vítima acabou realizando depósitos e transferências que somam R$ 31.239. O homem afirmou que acreditou estar falando com sua verdadeira advogada porque o golpista utilizou dados reais do processo.
Em Açucena, mulher perde mais de R$ 1 mil
Uma pensionista de 46 anos compareceu ao quartel da PM relatando situação semelhante à ocorrida em Timóteo. Ela recebeu mensagens de uma pessoa que se identificava como advogada, supostamente responsável por uma ação judicial em seu nome.
A falsa advogada afirmou que a mulher teria ganho pelo menos R$ 10.200 e enviou links para que ela autorizasse o contato de um promotor, que entraria em videoconferência para explicar o recebimento dos valores. Em seguida, o golpista solicitou dados pessoais, fotos, informações de cartão e chave Pix.
Durante o procedimento fraudulento, a vítima acessou sua conta e, sem perceber, acabou realizando um PIX de R$ 1.050. Ela foi orientada e o caso registrado para a Polícia Civil.
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Cidadão
09 de dezembro, 2025 | 17:55“Façam chamadas de vídeo e de voz,eles nunca atendem e se outra pessoa atender peça para falar diretamente com quem foi o advogado contratado,mais no calor da emoção que ganhou supostamente a causa já vai logo cumprindo as exigências do golpista...”