27 de novembro, de 2025 | 17:20

Em nova reunião, Sindipa e Usiminas não chegam em acordo sobre a Campanha Salarial

Arquivo DA
Usiminas solicita que proposta seja levada à apreciação dos trabalhadoresUsiminas solicita que proposta seja levada à apreciação dos trabalhadores

Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço

Uma nova rodada de negociação entre representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa) e da Usiminas, referente à Campanha Salarial 2025 ocorreu na tarde desta quinta-feira (27) e mais uma vez, terminou sem consenso. A siderúrgica e a entidade dos trabalhadores não chegaram a um denominador comum. A diretoria do sindicato optou por recusar a proposta em mesa, sem levá-la para apreciação dos trabalhadores. Conforme repassado pelo Sindipa, a Usiminas ofereceu um reajuste salarial de 4,49%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e um aumento de R$ 40 no Vale Alimentação.

Haverá uma nova reunião entre a empresa e os representantes dos trabalhadores na próxima terça-feira (2/12). “Nessa reunião, se não houver uma proposta que realmente possa ir para a assembleia, o sindicato vai convocar os trabalhadores para uma assembleia de estado de greve, porque já é brincadeira com os trabalhadores essas propostas tão ruins, tão baixas desse jeito. Não podemos aprovar qualquer coisa e ficar um ano com um acordo tão ruim. Os trabalhadores sabem muito bem que aqui no Vale do Aço pagam o pior salário metalúrgico no Brasil”, afirmou Geraldo Magela, presidente do Sindipa.

Posicionamento da Usiminas
A Usiminas destaca que já apresentou cinco propostas ao sindicato e reforça a importância que sejam levadas à votação pelos funcionários, que ainda não tiveram a oportunidade de avaliar nenhuma das propostas discutidas. “Mantemos nosso compromisso com o diálogo aberto e estamos empenhando todos nossos esforços para concluir o acordo até o Natal”, destacou a empresa, em nota enviada ao Diário do Aço.

“Além disso, reiteramos os desafios do atual cenário da indústria do aço, fortemente impactado pela importação do aço chinês, que ameaça a competitividade do mercado brasileiro”, concluiu a nota.
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