22 de novembro, de 2025 | 08:40
Polícia Ambiental apura possível abandono de três cães identificados por microchip em Ipatinga
A Polícia Militar de Meio Ambiente apura se três cães encontrados no distrito do Barra Alegre, em Ipatinga, foram de fato abandonados. O tutor dos animais, segundo informações levantadas no microchip, reside no bairro das Fontes. O caso ainda é tratado como suspeita até a conclusão do procedimento policial.
A protetora independente Leyse Cristina Santos Oliveira já tem o costume de alimentar e acompanhar cães que ficam na região da ponte do distrito, e contou à reportagem do Diário do Aço que no início de novembro percebeu a presença de três novatos” no local.
Fui até a Zoonoses pedir para verificarem com o leitor de microchip se eles tinham identificação. Deu certo. Leram o microchip e identificaram os tutores. O veterinário até lembrou do caso, porque tinha fotos da época da castração, a partir disso, acionei a Polícia Militar de Meio Ambiente”, explicou. Agora, os três cães estão disponíveis para adoção.
Atuação conjunta
O tenente Allan Teles, da Polícia Militar de Meio Ambiente, concedeu entrevista ao jornal e alegou que a integração entre os órgãos é fundamental para apurar crimes contra animais.
Temos uma parceria muito boa com o setor de Zoonoses de Ipatinga. Eles sempre nos apoiam nas demandas envolvendo maus-tratos, abandono e na verificação de zoonoses, como exames de leishmaniose e outros testes que realizam”, afirmou.
O tenente destacou que o fluxo de denúncias é constante. Recebemos dezenas de denúncias diariamente e todas são verificadas, incluindo casos de abandono. Situações em que os animais são chipados e possibilitam identificar o tutor são mais raras. Por isso, contamos com a população: fotos, vídeos, placas, qualquer informação ajuda a chegar aos autores”, explicou.
Allan acrescentou que a PM também é acionada pelo próprio setor de Zoonoses. O contrário também ocorre: quando eles se deparam com situações que configuram crimes ambientais, nos acionam para as providências cabíveis, como prisão e condução à delegacia, lavratura de autos de infração, entre outras medidas”.
O caso, após formalização, será enviado ao Ministério Público. A promotoria assume o processo e aciona o autor, que responderá por crime ambiental previsto no artigo 32 da Lei 9.605/98. Para cães e gatos, a pena é de 2 a 5 anos de reclusão”, finalizou o tenente.
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