08 de novembro, de 2025 | 11:11
Operação apreende bebidas suspeitas de falsificação em distribuidora de Coronel Fabriciano
Divulgação PMMG
A operação Baco - Adegas do Crime tem sido desenvolvida em todo o estado e mira o comércio de bebidas falsificadas ou sem comprovação de origem
A operação Baco - Adegas do Crime tem sido desenvolvida em todo o estado e mira o comércio de bebidas falsificadas ou sem comprovação de origem Uma operação integrada envolvendo o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a Vigilância Sanitária, a Fiscalização de Posturas do Município de Coronel Fabriciano, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar resultou na apreensão de bebidas alcoólicas suspeitas de falsificação e sem procedência em uma distribuidora no bairro São Vicente de Paula.
A Operação Baco Adegas do Crime foi realizada em estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas em Coronel Fabriciano. Na distribuidora do bairro São Vicente de Paula, os fiscais constataram que o local não possuía alvará de funcionamento.
Na inspeção, foram encontradas diversas garrafas de cachaça sem identificação de produtor registrado e sem documentação que comprovasse a origem ou registro no Ministério da Agricultura.
Entre o material apreendido estavam 18 garrafas de marcas variadas, 20 garrafas de cachaça sem marca e uma bombona com aproximadamente 60 litros da bebida sem procedência.
Descartado
Conforme determinação da Vigilância Sanitária, todo o lote de cachaças irregulares foi descartado no local pelo próprio proprietário. Durante a fiscalização, também foi encontrada uma caixa contendo 12 garrafas de uísque Johnnie Walker Red Label, lacradas, porém com indícios de possível falsificação.
Segundo o IMA, as tampas estavam amassadas, os lacres apresentavam aparência de violação, as inscrições das embalagens possuíam divergências e os números de lote não coincidiam.
O proprietário apresentou um boleto que indicava como fornecedor um supermercado e distribuidora de bebidas no bairro Recanto Verde, porém a documentação será analisada para verificação da autenticidade da compra.
Um advogado acompanhou a ocorrência a pedido do proprietário. Após as constatações, o estabelecimento foi notificado e recebeu prazo para a regularização do alvará. As garrafas de uísque e o boleto foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, juntamente com o termo de verificação do IMA, para investigação e demais providências.
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