07 de novembro, de 2025 | 09:27

Acusados de homicídio no Centro de Coronel Fabriciano são condenados pelo Tribunal do Júri

Wellington Fred + Reprodução
Alexandre Silva Costa tinha 35 anos, quando foi executado a tiros e a facadas em uma obra em que trabalhava, na rua Albert Scharlet, no Centro de Fabriciano Alexandre Silva Costa tinha 35 anos, quando foi executado a tiros e a facadas em uma obra em que trabalhava, na rua Albert Scharlet, no Centro de Fabriciano

Levados a júri popular esta semana, Emmanuel Felipe Osírio, 24 anos, e Ryan Silva Ferreira, 23, foram condenados pela morte de Alexandre Silva Costa, de 35 anos. O crime foi praticado em uma manhã de quinta-feira, 1º de agosto de 2024, conforme noticiado pelo Diário do Aço na época.

No dia seguinte, todos os envolvidos estavam identificados pela Polícia Militar, foram detidos e conduzidos para a Delegacia de Polícia, passando a responder por homicídio qualificado. Ao fim da investigação, dois adultos foram indiciados. Outros quatro envolvidos eram menores de idade à época do fato. Ficou esclarecido que a motivação foi uma desavença relacionada ao tráfico de drogas.

No julgamento, realizado na quarta-feira (5), a própria defesa pediu a condenação dos réus confessos. “A defesa sustentou como principal tese uma causa de diminuição de pena, que foi rejeitada pelos jurados. Entretanto, foi acolhida outra tese da defesa de decote de uma das qualificadoras. Com isso, o réu Ryan Silva foi condenado a 15 anos de reclusão. Já Emmanuel Felipe foi sentenciado a 17 anos de reclusão”, explicou o advogado.

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Detalhes da denúncia

Consta na denúncia formulada pelo Ministério Público de Minas Gerais que, no dia 1º/8/2024, por volta de 10h54, na rua Albert Scharlet, Centro de Coronel Fabriciano, Emmanuel Felipe Osírio, 24 anos, e Ryan Silva Ferreira, 23, associados a quatro adolescentes com idades entre 16 e 17 anos, mataram a tiros e golpes de faca Alexandre Silva Costa, 35 anos, crime noticiado à época pelo Diário do Aço.

No dia do crime, conforme apurado no processo, um dos adolescentes, de 17 anos, surpreendeu a vítima efetuando disparos de arma de fogo, enquanto Emmanuel desferiu os golpes de faca pelas costas, concluindo o homicídio. Os demais envolvidos ficaram posicionados na vigilância das ruas próximas ao local do crime. A conclusão das investigações apontou que o assassinato foi motivado por desavenças relacionadas ao tráfico de drogas.

A sessão foi presidida pelo juiz André de Melo Silva, titular da Vara Criminal e da Infância e da Juventude. O Ministério Público foi representado pelo promotor de Justiça Bruno Torrano.

Atuaram na defesa do réu Ryan Silva os advogados Caio Barbosa, José Constantino Filho e Jefferson Miguel da Silva. O réu Emmanuel Felipe foi defendido pelo advogado Dalbert Luiz.
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