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05 de novembro, de 2025 | 09:49

Ternium adquirirá a participação remanescente do Grupo Nippon Steel no grupo de controle da Usiminas

Alex Ferreira/Arquivo DA
Com a compra da fatia, japoneses saem em definitivo do grupo de controle da Usiminas Com a compra da fatia, japoneses saem em definitivo do grupo de controle da Usiminas

A Ternium anunciou nesta quarta-feira (5) que sua subsidiária Ternium Investments celebrou um contrato de compra de ações para adquirir da Nippon Steel Corporation e da Mitsubishi Corporation suas participações remanescentes no grupo de controle da Usiminas, pelo preço por ação ordinária previamente acordado pelas partes para as operações de opções contempladas no novo acordo de acionistas da Usiminas, assinado em 3 de julho de 2023.

Nessa operação, a Ternium pagará US$ 2,06 por ação ordinária, o que resultará em um preço de aquisição total de aproximadamente US$ 315,2 milhões em dinheiro por 153,1 milhões de ações ordinárias, aumentando sua participação no grupo de controle da Usiminas de 51,5% para 83,1%. A operação está sujeita à aprovação das autoridades antitruste do Brasil e será financiada com recursos próprios.

O grupo de controle da Usiminas detém a maioria dos direitos de voto da companhia. Após o fechamento da operação, a Ternium Investments e sua subsidiária Ternium Argentina, com a Confab, subsidiária da sua afiliada Tenaris (todos integrantes do grupo T/T no acordo de acionistas da Usiminas), passarão a deter uma participação total de 92,9% no grupo de controle da Usiminas. A Previdência Usiminas (fundo de pensão dos empregados da Usiminas) continuará a deter o 7,1% restante.

Este investimento adicional reforça ainda mais o compromisso da Ternium com a Usiminas e com o mercado siderúrgico brasileiro. A Ternium continuará trabalhando para levar a Usiminas ao seu pleno potencial, comprometida em aprimorar sua competitividade e valor, no melhor interesse da Usiminas e de todos os seus stakeholders.
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Comentários

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Justiceiro

05 de novembro, 2025 | 12:16

“A usiminas está muito perto de fechar as portas se é que vocês entenderam a matéria”

Metalúrgico Aposentado

05 de novembro, 2025 | 11:34

“Isso já era esperado. São muitos fatores envolvidos, conforme divulgado pela imprensa especializada em siderurgia. Entre os fatores, nessa discussão de descarbonização, é um desafio modernizar para produzir aço com emissão reduzida de CO?, nas plantas siderúrgicas mais antigas. A modernização de usinas antigas como a Usiminas, antiga Belgo, a CSN, a antiga Gerdau em Barão de Cocais (essa fechada recentemente), dentre tantas outras, requer investimentos bilionários. É mais barato construir uma usina nova, em outro lugar.

É muito caro descarbonizar essas plantas antigas e o processo não é feito de forma completa. Descarboniza-se uma área, fica outra deficitária. E tome investimentos. Operar usinas arcaicas gera passivos ambientais com reparações milionárias. No caso de Ipatinga, é amplamente divulgado que a Usiminas paga milhões em acordos com o Ministério Público. Nesse contexto, claro que os japoneses já perceberam há anos que isso é um péssimo investimento.

Soma-se a isso tudo o contencioso que há alguns anos abalou a estrutura da Usiminas, na disputa pelo comando da empresa entre os japoneses da Nippon Steel e os ítalo-argentinos da Ternium. Ademais, a Nippon Steel anunciou investimentos bilionários nos Estados Unidos e a empresa também planeja, em parceria com a ArcelorMittal (na joint venture AM/NS India), construir o que pode ser a maior siderúrgica do mundo na Índia. Quanto a Ipatinga, saiba aproveitar bem o momento para fazer a diversificação econômica. Entendedores entenderão.”

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