31 de outubro, de 2025 | 17:45
Polícia procura mulher acusada de aplicar golpes e de forjar seu próprio sequestro
Reprodução
Elessandra Aparecida Gomes é esperada na Delegacia de Coronel Fabriciano para prestar esclarecimentos acerca das reclamações
Elessandra Aparecida Gomes é esperada na Delegacia de Coronel Fabriciano para prestar esclarecimentos acerca das reclamações Uma mulher de 49 anos é procurada, acusada de aplicar golpes em várias pessoas no Vale do Aço. Entre os casos dos quais é investigada, a mulher chegou a forjar o próprio sequestro e extorsão em cárcere privado, em uma armação na qual acabou por incriminar pessoas a quem já havia aplicado golpes, ao oferecer uma casa à venda.
A Polícia chegou a prender as vítimas dela, acusadas de extorsão mediante cárcere privado, conforme noticiado pelo Diário do Aço . Enquanto a ocorrência estava em andamento, Elessandra Aparecida Gomes, de 49 anos, fugiu da região e agora é procurada em outros estados. Quem tiver informações sobre o seu paradeiro deve acionar a polícia por meio do telefone 190 ou Disque-denúncia Unificado 181.
A reportagem do Diário do Aço apurou que constam contra a mulher diversos registros policiais por estelionato. Dentre eles estão uma ocorrência em que é acusada de apropriação indébita em 2014 e três casos de estelionato, um em 2022 e outro em junho deste ano e o mais recentemente, registrado dia 29 de outubro.
Uma das vítimas, conforme o registro policial, teve prejuízo ao alugar um carro para a mulher. Elessandra Aparecida então, passou a penhorar o carro alugado para pegar empréstimos em dinheiro com outras pessoas. Com seguidos atrasos nos pagamentos do aluguel, a vítima relatou que bloqueou o veículo.
Falso sequestro
O advogado Carlos Brito atua em Coronel Fabriciano e defende duas das vítimas do estelionato praticado por Elessandra Aparecida. Conforme o advogado, a negociação que resultou na acusação de falso sequestro teve início há alguns meses, quando a estelionatária anunciou a venda de um imóvel no valor de R$ 300 mil.
Ofereceu o imóvel à venda e alegou que precisava do dinheiro para custear um possível tratamento médico dos pais dela. Durante o processo de transferência e registro desse imóvel, que nunca foi concluído, a mulher criou várias situações e pegou dinheiro adiantado. Foram feitas transferências de R$ 20 mil, R$ 40 mil e R$ 70, por exemplo, até o montante de R$ 200 mil. Como garantia, a vendedora deu cheques para a compradora do imóvel. Ocorre que os cheques não eram dela; ela os tinha pegado com uma mulher que, depois, se tornou minha cliente também, uma empresária de Timóteo”, detalhou.
Reprodução de vídeo TV Leste
Carlos Brito advoga para duas das vítimas da estelionatária, que é procurada pela polícia
Carlos Brito advoga para duas das vítimas da estelionatária, que é procurada pela polícia Carlos Brito acrescenta que, à vítima de Timóteo, a estelionatária alegava que precisava do dinheiro emprestado para pagar a um advogado, a fim de fazer um inventário para o pai.
Farsa descoberta
O caso teve um momento decisivo quando os credores passam a cobrar a estelionatária. A cobrança ocorreu de forma amigável e a devedora chamou as convidadas para sua residência, no bairro Santa Rita, em Coronel Fabriciano, com a promessa que o dinheiro seria juntado e o valor ressarcido às vítimas, duas mulheres.
O advogado Carlos Brito explica que no dia 22/10, a devedora forjou um falso cárcere privado e alegou para a polícia que as duas mulheres estavam na casa mantendo a família dela sob ameaça.
Imagens comprovam que tudo não passou de uma farsa. Há, inclusive, vídeos que mostram que todos estavam dentro da casa da estelionatária, conversando. Todos estavam com o telefone na mão. Havia três homens na casa e duas mulheres. Como isso configura uma extorsão mediante sequestro, o famoso cárcere privado? Não tem como. O adolescente, por exemplo, que estava dentro da casa, podia ter corrido e fugido a qualquer momento, porque a casa não tem muro nos fundos. Então, havia uma situação ali que foi totalmente criada. Mas a polícia chegou, invadiu o imóvel e fez a prisão das minhas clientes como se elas fossem, de fato, sequestradoras”, afirma o advogado.
O que diz a Polícia Civil
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que está investigando o caso em questão. A informação consta em comunicado oficial. Foi instaurado o respectivo inquérito policial, que se encontra em tramitação junto à Delegacia de Polícia Civil em Coronel Fabriciano, sob a presidência da delegada de Polícia, Jéssica Novaes. Esclarecemos que diligências essenciais para o prosseguimento das investigações estão em andamento. Tão logo os trabalhos investigativos sejam concluídos, a Polícia Civil de Minas Gerais divulgará o detalhamento e os resultados das apurações”, conclui a nota divulgada para a imprensa.
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Ausência Competência Profissional
01 de novembro, 2025 | 09:05Carne se compra no Açougue,
Cimento no depósito material construção,
Imóvel, em imobiliária ou com corretor, já vi casos cliente, pagar mais caro num imóvel por que negociou direto com o dono, achando que estava levando vantagem, o que ele não sabia que o imóvel estava sobrevalorização, faz parte.”
Quase Vítima 2
01 de novembro, 2025 | 07:48Esta trambiqueira profissional tentou aplicar golpes numa amiga, solicitando empréstimos pessoais.
Como não obteve sucesso, tramou para que a potencial vítima fizesse empréstimos com agiotas e repassasse os valores auferidos nas negociações.”
Ta Osso
01 de novembro, 2025 | 07:12A estelionataria e vitima das vitimas kkkk.”
Quase Vítima
01 de novembro, 2025 | 07:02Essa trambiqueira também tentou me dar um golpe. Escapei por pouco quando em conversa, ela cometeu uma falha ao deixar escapar que era acusada de golpes. Sabem aquele 'estalo' que dá na gente? Pois é. Na hora eu acordei. Ainda dentro do meu carro pesquisei o nome dela e descobri a ficha criminal. É.... veiaca, sua batata está assando.”
Tião Marreta
31 de outubro, 2025 | 22:10O que facilita a atividade do estelionatário é a ganância da vítima que fica cega acreditando no lucro do negócio..”