30 de outubro, de 2025 | 17:05
Minas Gerais volta a realizar transplante de pulmão depois de 11 anos
HC-UFMG
 Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, fez o primeiro procedimento, suspenso desde 2014 por falta de equipamentos e equipe ativa
Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, fez o primeiro procedimento, suspenso desde 2014 por falta de equipamentos e equipe ativa
 Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, fez o primeiro procedimento, suspenso desde 2014 por falta de equipamentos e equipe ativa
Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, fez o primeiro procedimento, suspenso desde 2014 por falta de equipamentos e equipe ativaApós 11 anos, Minas Gerais voltou a realizar transplante de pulmão. Na última sexta-feira (24), o Hospital das Clínicas da UFMG (HC-UFMG), em Belo Horizonte, fez o primeiro procedimento, suspenso desde 2014 por falta de equipamentos e equipe ativa.
A retomada é resultado da Política Estadual Continuada de Ampliação à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que prevê repasse de R$ 20 mil por transplante às unidades hospitalares credenciadas. Somam-se a isso quase R$ 10 milhões anuais do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), destinados ao fortalecimento da rede de captação e ao apoio aos hospitais transplantadores.
"O investimento devolve ao estado a capacidade de atender aqui quem precisa. Antes, pacientes com indicação de transplante de pulmão eram incluídos em listas de outros estados e acompanhados via Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Agora, o HC-UFMG volta a integrar a rede nacional desse procedimento, com mais segurança, previsibilidade e cuidado perto de casa", afirma o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.
Investimento e estruturação
Desde o anúncio da retomada, em 2023, o HC-UFMG passou por recredenciamento, treinamento de equipes e aquisição de equipamentos de alta tecnologia, como a ECMO, que oferece suporte cardíaco e pulmonar durante cirurgias de alta complexidade. O conjunto de medidas devolveu previsibilidade ao serviço e ampliou a segurança assistencial.
O transplante no dia 24/10 começou às 9h, após a captação dos órgãos do doador. A receptora é uma mulher de 38 anos, que aguardava há quatro meses na fila nacional. Cerca de 20 profissionais participaram diretamente do ato cirúrgico. Segundo o HC-UFMG, o procedimento foi bem-sucedido e a paciente permanece na UTI, com recuperação estável e boa resposta clínica. (Agência Minas)
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