24 de outubro, de 2025 | 15:30

Timóteo registra índice de atenção para a dengue no LIRAa de outubro

Divulgação
O índice do LIRAa está acima do considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde O índice do LIRAa está acima do considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) mais recente registrou em Timóteo um Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,6%, o que coloca o município na faixa de atenção para dengue, Zika e chikungunya. As informações foram divulgadas pela Unidade de Vigilância e Zoonoses (UVZ), responsável pela execução do levantamento nos dias 22 e 23 de outubro.

O índice está quase quatro vezes acima do considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde (0,9%) e próximo da zona de alerta, que começa a partir de 3,9%. O período chuvoso contribuiu para o aumento de criadouros do mosquito. De acordo com a coordenação da UVZ, a combinação de calor e chuva acelera o ciclo de reprodução do Aedes aegypti, e cada morador deve reservar cerca de 10 minutos semanais para verificar quintais, calhas, vasos, ralos e recipientes que possam acumular água.

Os bairros com maior índice de positividade são Esplanada, Ana Rita, Arataquinha, Ferroviários, Timotinho, Alphaville, Santa Cecília, Cachoeira do Vale, Petrópolis, Vila dos Técnicos, São José e Parque Recanto. Com menores índices, mas ainda sob atenção, estão Ana Moura, Timirim, Santa Terezinha e Primavera.

O levantamento mostrou que 54% dos focos estavam em depósitos do tipo B, como baldes, bacias e caixas plásticas. Também foi registrada a presença do Aedes albopictus, espécie secundária transmissora de arboviroses, com índice de 0,4%.

A área de Saúde e Qualidade de Vida orienta que a maioria dos focos está nos quintais das residências e recomenda dedicar 10 minutos semanais para esvaziar e escovar recipientes com água, tampar caixas d’água e tonéis, descartar pneus e objetos sem uso, limpar calhas e ralos e cuidar de bebedouros e plantas aquáticas. A administração municipal mantém ações de fiscalização, tratamento focal e educação em saúde, reforçando que o combate ao mosquito começa dentro de casa e depende da colaboração de toda a população.
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