DIÁRIO DO AÇO SERVIÇOS 728X90

20 de outubro, de 2025 | 17:31

Polícia investiga furto de cachorro de um idoso em Santana do Paraíso

Enviada ao Diário do Aço
O cão, chamado ''Hulk'', tem a cor preta com uma mancha branca no peitoO cão, chamado ''Hulk'', tem a cor preta com uma mancha branca no peito
Um idoso de 76 anos tenta recuperar o seu cachorro, que foi furtado em Santana do Paraíso. Nesta segunda-feira (20), a vítima procurou a Delegacia de Polícia Civil para relatar que seu poodle foi furtado no dia 12 de outubro e até então não tinha sido recuperado. O cão, chamado “Hulk”, tem a cor preta com uma mancha branca no peito.

A vítima, moradora do bairro Residencial Paraíso (antigo Minas Caixa), estava junto a sua filha, que testemunhou o fato. Ambos relataram que perceberam que o animal havia sumido no começo da tarde do dia 12 de outubro e, ao procurá-lo, foram informados por moradores da localidade que um casal residente no mesmo bairro o levou da residência para comercializá-lo.

Conforme apurado pelo jornal Diário do Aço junto às fontes da Polícia Civil, o idoso alegou, emocionado, que a dor de perder quem não podia se defender é de partir o coração.

“É um tipo de vazio que não se explica com palavras. Quando percebi que meu companheiro de quatro patas havia sido levado, senti como se tivessem arrancado um pedaço da minha alma”, disse. Ele tem esperança de que a polícia encontre seu bicho de estimação.

A vítima também pontuou que o cão não era apenas um animal, mas sim parte da família. “Um amigo fiel que me esperava todos os dias com alegria, que percebia quando eu estava triste e se aconchegava em silêncio, como se entendesse cada emoção. Ver seu cantinho vazio, o potinho de água intocado e o brinquedo esquecido no chão é como reviver a perda a cada instante”.

Emocionado, a vítima acrescentou o seguinte: "O que mais dói é saber que ele foi levado por alguém que não entende o valor de um amor puro e leal, que o tratou como um objeto, e não como um ser que amava, sentia e confiava".

Aos policiais da delegacia, o idoso desabafou afirmando que após o furto do cão, a casa parece fria, o tempo mais lento, e o coração vive entre a esperança e a saudade. “Às vezes ainda acho que vou ouvir suas patinhas correndo pelo quintal, ou seu latido feliz quando abro a porta. Mas o que ficou mesmo foi o silêncio. É uma dor profunda que só quem ama de verdade um animal consegue compreender”, lamentou.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário