23 de setembro, de 2025 | 08:28

Caso de traição conjugal que resultou na execução do marido vai a julgamento

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tarumirim, representado na sessão do Tribunal do Júri pelos promotores de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro e Igor Heringer Chamon Rodrigues, leva a julgamento nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2025, às 9h, no Fórum de Tarumirim, Walliston de Assis Caetano e William de Souza, acusados de homicídio qualificado.

De acordo com a denúncia, no dia 1º de setembro de 2023, na zona rural do município de Engenheiro Caldas, os denunciados, em comunhão de esforços e unidade de desígnios, mataram Geraldo de Oliveira Dias.

Conforme apurado, a denunciada Marlene Aparecida Dias, esposa da vítima, mantinha relacionamento extraconjugal com Walliston e, juntamente com ele, planejou o crime. Para executar o plano, contrataram William de Souza, mediante promessa de pagamento.

No dia dos fatos, Marlene atraiu a vítima a um local ermo, onde William efetuou disparos de arma de fogo, atingindo Geraldo quatro vezes, causando sua morte. Os réus agiram por motivo torpe, mediante traição, emboscada e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Marlene também foi denunciada, mas não será julgada nesta data, pois o julgamento se refere apenas a Walliston e William, que permanecem presos preventivamente.

Se condenados, os réus poderão cumprir pena de reclusão de 12 a 30 anos, prevista para o crime de homicídio qualificado.

Para os promotores de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro e Igor Heringer Chamon Rodrigues, “o Ministério Público confia na atuação do Tribunal do Júri e espera que a sociedade tenha uma resposta firme diante da gravidade e da brutalidade do crime, que ceifou a vida de Geraldo de Oliveira Dias”.