22 de setembro, de 2025 | 16:49
Operação Tsunami 4 atua contra a criminalidade violenta em Itanhomi e Capitão Andrade
Divulgação PF
Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Única de Itanhomi, munição encontrada em um dos locais

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG) e a Delegacia de Polícia Civil de Itanhomi, no Vale do Rio Doce, deflagaram, nesta segunda-feira (22), a quarta fase da Operação Tsunami”, com o objetivo de combater facção criminosa armada, dessa vez, com suspeita de estarem planejando a assaltos à Instituições Financeiras na região.
As investigações apontam que dois indivíduos estariam tramando uma ação para explosão de caixa eletrônico no município interiorano de Capitão Andrade. Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Única de Itanhomi.
Paralelamente, nesta mesma data foi cumprido um outro mandado de busca e apreensão de outro processo criminal em desfavor de um cidadão, à requerimento do Ministério Público e expedido pelo mesmo Juízo Criminal, que perdeu o requisito da idoneidade para possuir armas de fogo e munições. Ao todo, dois suspeitos foram presos em flagrante.
Armamento
Com um dos alvos preso em flagrante em que se suspeitava do seu envolvimento com planejamento de assalto a instituições financeiras, foram arrecadados uma pistola .40, um rifle cal .22, munições de fuzil cal. 762, de cal. 9mm, de cal. 40, de cal. 22 e de cal. 38.
Com o alvo preso em flagrante por ter perdido a idoneidade para possuir registro de arma de fogo, foram arrecadadas uma carabina cal. 22, um rifle .44, um revólver cal .38, além de munições e acessórios de arma de fogo. Também foram apreendidos documentos e aparelhos celulares que serão analisados no curso das investigações.
Outras fases
A Operação Tsunami” teve início em 2024, com as duas primeiras fases realizadas nessas duas cidades. Os investigados responderão pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e de munições de calibre restrito, com penas que podem chegar a 6 anos de reclusão.
Se comprovado o envolvimento daqueles com crimes contra instituições financeiras, poderão responder ainda por associação criminosa e crimes contra o patrimônio.
A Ficco/MG é coordenada pela Polícia Federal e composta pelas Polícias Civil, Militar e Penal. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais)
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