17 de setembro, de 2025 | 06:45
Operação investiga esquema bilionário de corrupção e danos ambientais em Minas Gerais
Operação Rejeito cumpre dezenas de mandados e bloqueia R$ 1,5 bilhão em ativos ligados à organização criminosa
A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União e o apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal, deflagrou nesta quarta-feira (17/9), a Operação Rejeito visando desarticular uma organização criminosa responsável por crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro em Minas Gerais.
Conforme nota divulgada pela PF estão sendo cumpridos 79 mandados de busca e apreensão, 22 mandados de prisão preventiva, afastamento de servidores públicos, bloqueio/sequestro de ativos no valor de R$ 1,5 bilhão e suspensão das atividades das pessoas jurídicas envolvidas, conforme determinação de Colegiado de magistrados da Justiça Federal em Minas Gerais constituído para processar e julgar os casos.
Balanço
Por volta das 11h desta quarta-feira, a PF informou que foram cumpridos 15 dos 22 mandados de prisão. "Quinze pessoas foram presas e dois dos alvos estão foragidos", esclarece.
Modo de atuação
O grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle na área ambiental e de mineração, com a finalidade de obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas. Essas autorizações eram utilizadas para usurpar e explorar irregularmente minério de ferro em larga escala, incluindo locais tombados e próximos a áreas de preservação, com graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais e humanos.
A organização criminosa também atuou para neutralizar a ação do Estado, dificultando as investigações e monitorando autoridades. Além disso, utilizou diversos artifícios para lavar o dinheiro obtido com as práticas ilícitas.
Fraude bilionária
Calcula-se que as ações criminosas do grupo investigado renderam, ao menos, um lucro de R$ 1,5 bilhão. Ressalta-se, ainda, que a investigação identificou projetos em andamento vinculados à organização criminosa com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões.Os investigados poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da união, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e embaraçamento à investigação de organização criminosa. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais)
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Paulo
18 de setembro, 2025 | 07:15Será pq Zema afrouxou as regras ambientais no estado? Tirou a exigência de licença ambiental?”