12 de setembro, de 2025 | 08:45

Metasita entrega pauta de reivindicações da campanha salarial à Aperam e Sindimiva

A direção do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Timóteo e Coronel Fabriciano (Metasita) promove, nesta sexta-feira (12), um ato para entrega das pautas de reivindicação das campanhas salariais 2025-2026, data base 1º de novembro, conforme explica o secretário de Comunicação, Kléber William de Sousa.

“Nós vamos fazer a negociação com a Aperam, com o Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Vale do Aço (Sindimiva), que é o sindicato patronal que representa as empresas de pequeno e médio porte, de Timóteo e Coronel Fabriciano, empresas metalúrgicas, e com a Magnesita, que é uma empresa que presta serviço dentro da área da Aperam. A concentração está marcada para as 8h30 no Metasita, saindo às 9h, uma caminhada em direção ao escritório central (da Aperam), passando pela avenida Almir de Souza Ameno, chegando até o Centro, passando pela Praça 1º de Maio”, detalha.

A previsão é de entrega da pauta de reivindicação para a Aperam às 10h30 e todos os movimentos sindicais estão convidados, segundo Kleber. As principais reivindicações são, das três negociações, tanto a Magnesita, Sindimiva, quanto Aperam, a reposição da inflação do último período de 1º de novembro do ano passado até 31 de outubro de 2025; um ganho real na ordem de 5% para todas elas, no caso da Aperam os trabalhadores querem o fim do turno fixo; que a assistência médica tenha uma igualdade na assistência – atualmente a chefia quando precisa de internação utiliza o apartamento, quando o trabalhador precisa de internação, usa enfermaria.

“Então nós queremos também igualdade nisso, queremos também, no caso da Aperam, que o medicamento seja garantido pela empresa a partir da prescrição médica e não de medicamento que a empresa tem hoje, que são só medicamentos genéricos e tem alguns que não existem genérico, ou no caso de quem tem filhos autistas ou mesmo os pais são autistas, o custo é muito alto e tem remédio que não tem cobertura. Também a melhoria do CPS, que é o Centro de Atendimento da empresa, no bairro João XXIII, com mais especialidades e com um tempo menor de espera para consulta e para exame, que hoje é em torno de três meses”, elenca.

Retorno de férias
Outra reivindicação no caso da Aperam é o retorno de férias. Atualmente, segundo Kleber, existem menos de 200 trabalhadores que têm 95% de retorno e para o restante são 50%. “E aí nós estamos reivindicando que seja, a cada ano, 5%, para chegar até 2033, aos 95%. Então essas são as principais reivindicações no caso da Aperam. Nós temos, no caso do Sindimiva, com as pequenas empresas, um abono de acordo com o salário mínimo nacional vigente. Hoje está em R$ 1.518, a partir de janeiro ele já muda, então nós queremos também este abono, uma cesta básica que seja, no mínimo, uma referência do Dieese, que está em torno, hoje, de R$ 700. Na Magnesita, a mesma reivindicação e também que tenha uma bolsa de estudo de 50% para os trabalhadores da Magnesita e o retorno de férias de 30%, que hoje eles não têm, além daqueles 30% garantidos por lei.”

O sindicalista reforça que essas são as principais reivindicações, que poderiam ser entregues até o dia 15 de setembro. As empresas têm até o fim de outubro para chamar as partes para negociação.