08 de setembro, de 2025 | 14:22

Os segredos do stack de desenvolvimento por trás da BetFury e da PG Soft


Quem acompanha o mercado de jogos online já percebeu que há uma curiosidade natural em saber quais tecnologias estão por trás das grandes plataformas. Não basta só jogar ou analisar promoções. Muitos querem entender como os times de desenvolvimento constroem experiências que precisam ser rápidas, seguras e atraentes. A ideia de que tudo é feito em laboratórios secretos ou com ferramentas inalcançáveis não corresponde à realidade. O que existe é muito trabalho humano, decisões técnicas estratégicas e escolhas que equilibram inovação com praticidade.

BetFury e PG Soft mostram como inovação e entretenimento podem andar juntos. A primeira trouxe para o mercado de cassinos online uma proposta ligada ao universo cripto, enquanto a segunda conquistou fama mundial criando slots cheios de criatividade e recursos visuais. Para muitos jogadores, a curiosidade começa justamente quando decidem experimentar e jogar slots pg grátis na BetFury, percebendo como cada efeito gráfico, animação e som é resultado de um trabalho técnico enorme. Por trás da simplicidade de um clique, existe uma estrutura complexa que garante desempenho e uma experiência sem falhas.

Por que conhecer o stack importa

Muitos desenvolvedores pensam que o segredo de empresas como BetFury ou PG Soft está em linguagens pouco conhecidas ou soluções misteriosas. A realidade é outra. O fator determinante não é usar algo “exótico”, mas sim tecnologias estáveis, que tenham mão de obra qualificada disponível e consigam escalar.

Um engenheiro da BetFury comentou certa vez que escolher linguagens raras poderia até ser interessante do ponto de vista técnico, mas tornaria impossível contratar novos profissionais. É preferível usar Node.js e TypeScript, por exemplo, porque há uma comunidade grande e ativa, além de documentação acessível. No final, o objetivo é sempre garantir suporte a longo prazo.

PG Soft tem outra lógica: trabalha com stacks que permitem integração fluida entre programadores e artistas gráficos. Vue.js facilita o trabalho de quem prefere sintaxes mais limpas e visuais, enquanto Cocos Creator virou padrão em boa parte da Ásia para games móveis. A ideia é simples: se o jogo precisa ser bonito e eficiente, a equipe precisa usar ferramentas que falem a mesma língua.

Comparando escolhas técnicas


Quando se olha para as duas empresas, algumas diferenças ficam evidentes. O quadro abaixo ajuda a visualizar:
● Frontend: BetFury aposta em React e Next.js para manter páginas rápidas. PG Soft prefere Vue.js e PixiJS, adequados a interfaces dinâmicas e animações de tela.
● Backend: BetFury utiliza Node.js e TypeScript para lidar com eventos em tempo real. PG Soft combina Go e Node.js, com foco em escalabilidade.
● Game engines: enquanto a BetFury adota soluções próprias com Phaser e elementos de Three.js, a PG Soft usa Cocos Creator e Unity, priorizando experiências 3D em mobile.
● Banco de dados: PostgreSQL e Redis são comuns na BetFury, já que precisam lidar com apostas, carteiras e sessões. A PG Soft aposta em MongoDB e Redis.
● Blockchain: aqui está a maior diferença. A BetFury trabalha intensamente com Web3.js, Ethereum e Tron APIs para oferecer jogos comprovadamente justos e integrações com carteiras digitais. A PG Soft, por enquanto, não adotou blockchain.
● Infraestrutura e DevOps: ambas recorrem à AWS, Docker e Kubernetes, mas com diferenças nas ferramentas de monitoramento.

A partir desse retrato, dá para ver que cada empresa escolhe seu caminho de acordo com os objetivos. BetFury precisa lidar com depósitos, retiradas e jogos baseados em blockchain. PG Soft concentra esforços em oferecer títulos leves e acessíveis, que rodam até em celulares antigos.

Por que não arriscar em tecnologias raras

É tentador imaginar que times de ponta usam linguagens diferentes, como Elixir, Rust ou Erlang. Mas, no dia a dia, prevalece o que é seguro. Uma plataforma como a BetFury não pode parar por falta de um programador especialista em algo obscuro. A prioridade é manter uma base sólida e confiável.

PG Soft também segue esse raciocínio. Por mais que já tenha testado frameworks como Flutter para experiências multiplataforma, o que funciona no ambiente real acaba falando mais alto. No caso deles, ferramentas que aproximam programadores e artistas são indispensáveis.

O papel do blockchain na BetFury

Um dos elementos que destacam a BetFury no cenário global é o uso intenso de blockchain. Isso vai desde depósitos em criptomoedas até jogos com resultados verificáveis em cadeia pública. Para o usuário, significa transparência e confiança. Para o time de desenvolvimento, representa desafios adicionais: integração de carteiras digitais, custos de transação variáveis e necessidade de compatibilidade com várias redes, como Ethereum, Tron e BNB Chain.

Essa escolha não é apenas técnica, mas estratégica. Diferente da PG Soft, que foca no design e na diversão dos slots móveis, a BetFury conecta a experiência de jogo ao ecossistema cripto. Isso atrai um público que não está só em busca de entretenimento, mas também de formas inovadoras de interação financeira.

Como é trabalhar com esse stack

Quem participa desses projetos costuma brincar que 80% do trabalho é programar, 15% é pesquisar soluções e 5% é rir de memes internos no Slack. Mas a realidade é intensa. Imagine corrigir uma falha de segurança durante um torneio ao vivo ou escalar servidores às pressas para aguentar picos de acesso. O nível de pressão é alto, e só times bem estruturados conseguem manter estabilidade.

Para quem pretende entrar nesse mercado, algumas lições são claras:
1. Domine as bases. Saber React, Node.js, Vue ou Unity já coloca o desenvolvedor em posição de contribuir.
2. Tenha curiosidade. Estudar integrações com blockchain ou entender como funcionam engines gráficas é um diferencial.
3. Aprenda a lidar com urgência. Resolver problemas sob pressão é rotina.

O que muda com o tempo

É importante lembrar que nada disso é definitivo. A BetFury já utilizou PHP em fases iniciais. A PG Soft testou ferramentas diferentes antes de consolidar seu modelo atual. O que parece fixo hoje pode mudar amanhã, dependendo da evolução do mercado e das necessidades das equipes.
Há rumores de que tanto BetFury quanto PG Soft estudam Rust para módulos críticos de backend, buscando mais eficiência em operações de alta frequência. Se isso vai se confirmar, ainda é cedo para dizer. Mas a tendência é clara: acompanhar de perto novas tecnologias, sem comprometer a estabilidade.

Bastidores que pouca gente comenta

Fora da parte técnica, há toda a rotina de operação:
● reuniões longas discutindo prioridades de design ou marketing,
● boards de tarefas que nunca parecem atualizados,
● custos de infraestrutura que assustam quando alguém esquece de desligar um servidor de testes.

Essas situações fazem parte do trabalho. O usuário vê apenas o jogo funcionando, mas a engrenagem por trás é feita de pequenas crises e soluções rápidas. É nesse ponto que se percebe o valor das equipes multidisciplinares, algo que a BetFury domina ao alinhar desenvolvedores, designers e especialistas em cripto.

Conclusão
Conhecer as tecnologias que movem plataformas como BetFury e PG Soft ajuda a desmistificar o setor. Não há fórmulas secretas ou códigos indecifráveis. O que existe é a combinação de escolhas pragmáticas, ferramentas conhecidas e trabalho em equipe. Para quem deseja entrar nesse mercado, o caminho não é buscar algo mirabolante, mas sim dominar fundamentos e entender como aplicar soluções que funcionem em escala.

A BetFury mostra como a integração entre iGaming e blockchain pode ser feita com consistência. A PG Soft confirma que design e performance são fundamentais para conquistar jogadores no mobile. Em comum, ambas provam que tecnologia é importante, mas que o diferencial real está nas pessoas que sabem como utilizá-la.
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