02 de setembro, de 2025 | 17:51

Familiares e amigos fazem o sepultamento e pedem justiça por Ana Gabrielly

Miguel Bráz
Familiares e amigos pediram justiça para Gabrielly, no sepultamento ocorrido na tarde desta terça-feira Familiares e amigos pediram justiça para Gabrielly, no sepultamento ocorrido na tarde desta terça-feira

O corpo de Ana Gabrielly Rodrigues do Amaral, de 21 anos, cigana, morta a tiros em Colatina (ES) pelo ex-marido, no dia 31/8, foi sepultado na tarde desta terça-feira (2) no cemitério de Santana do Paraíso.

Familiares, amigos e conhecidos da vítima que acompanharam o sepultamento levaram balões pretos e brancos e um cartaz. Eles também gritaram por justiça. Acusado do crime, Romano Aparecido do Amaral, o cigano, de 21 anos, permanece foragido em solo capixaba.

Depois de matar a ex-mulher a tiros, ele fugiu com o filho do casal, um menino de três anos que tem necessidades especiais. A família de Gabrielly é de Santana do Paraíso, e ela residia no distrito de Vale Verde, em Ipaba.
Corpo chegou hoje a Santana do Paraíso, onde foi sepultado Corpo chegou hoje a Santana do Paraíso, onde foi sepultado

Familiares informaram que Ana Gabrielly já morou em outras cidades do Vale do Aço, mas atualmente residia no distrito de Vale Verde, em Ipaba. De raízes ciganas, casou-se na juventude com o suspeito do crime que, há duas semanas, saiu do Vale do Aço levando a criança para a casa dos avós paternos, em Colatina.

Preocupada com o filho, Ana foi atrás do ex-marido com a criança. Encontrou o menino com o pai e passou a conviver com a família do ex-marido antes de planejar a volta para o Vale do Aço, mas acabou assassinada a tiros.

O ex-marido é procurado pela polícia capixaba, e pesam contra ele imagens das câmeras de segurança do centro comercial onde a jovem mãe foi assassinada em Colatina, que mostram o momento em que ele entra no carro com a criança e foge.

Acusado do crime, Romano Aparecido do Amaral, o cigano, é procurado pela polícia capixaba desde o fim de semana Acusado do crime, Romano Aparecido do Amaral, o cigano, é procurado pela polícia capixaba desde o fim de semana

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Comentários

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Cidrac Pereira de Moraes

03 de setembro, 2025 | 11:37

“Gostei das informações trazidas por Marco Polo. Ultimamente quase não vejo ciganos. Antes era comum na zona rural, usado cavalos e na área urbana usando automóveis e caminhonetes.”

Marco Polo

03 de setembro, 2025 | 06:31

“Os ciganos chegaram ao Brasil no século XVI, com o primeiro registro em 1574, quando foram degredados de Portugal. A maioria dos primeiros ciganos no Brasil pertencia aos grupos Calés ibéricos (portugueses e espanhóis). Ao longo do tempo, vieram também outros grupos, como os Rom (do Leste Europeu) e os Sinti (da Alemanha e França). As origens do povo cigano, por sua vez, são apontadas para o norte da Índia. São nômades (em sua maioria), de costumes rígidos. Por terem uma forma de vida fora do padrão ocidental e por se manterem com certa restrição social, sofrem preconceitos de toda sorte. Dentre os costumes, casamentos são feitos entre eles. Alguns grupos não permitem entrada de outras pessoas nos matrimônios. Casos como esse da notícia não são comuns. Isso é uma exceção.”

Gajão

03 de setembro, 2025 | 06:27

“Pelo pouco que eu conheço da etnia eu penso que esse rapaz não vai durar muito não. Deus queira que não haja mais uma morte, mas dadas as circunstâncias é uma tragédia anunciada”

Neuza Leandro

03 de setembro, 2025 | 00:26

“Que absurdo, uma jovem tão linda, justiça seja feita pra esse cafajeste”

Disquinho Cigano

02 de setembro, 2025 | 20:30

“Que seja feita justiça e que os suspeitos pelo crime sejam julgados na forma da lei.”

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