26 de agosto, de 2025 | 17:30

Orquestra de Câmara apresenta concerto de ópera em “grande noite de gala”

Warley Soares/Divulgação
''Uma noite de Ópera'' promete ser especial de música ''Uma noite de Ópera'' promete ser especial de música
A Orquestra de Câmara do Vale do Aço - @orquestra.OCVA apresenta, no próximo sábado (30), a partir das 20h, no teatro do Centro Cultural Usiminas, em Ipatinga, “uma grande noite de gala”. O concerto especial “Uma noite de Ópera” terá a regência do maestro Vinícius Saturnino Chaves, com grandes árias interpretadas por três dos maiores solistas líricos do Brasil.

Os convidados são a soprano Melina Peixoto, o barítono Tiago Roussin e o tenor Marcio Bocca, que irão interpretar árias como “Quando m'en vo” - da ópera “La Bohème”, de G. Puccini, “Je dis que rien ne m'épouvante” - da ópera “Carmen”, de G. Bizet, a fantástica e mística “Bei männern” - da ópera “A Flauta Mágica”, de W. A. Mozart, “Pourquoi me réveiller” - de Werther de Massenet, e outras.

“As árias são momentos de grande intensidade emocional em uma ópera, onde os personagens expressam seus sentimentos mais profundos através da música. Conhecer árias de ópera pode enriquecer sua experiência musical e cultural, abrindo portas para um mundo de emoções intensas, histórias cativantes e virtuosismo vocal”, descreve a produção do espetáculo. “Prepare sua roupa mais bonita porque surpreenderemos mais uma vez a região com um belíssimo espetáculo musical”, convida.

A Orquestra de Câmara do Vale Aço, com 25 anos de atuação, tem patrocínio da Usiminas e da Consul Supermercados, do Governo Federal pela Lei Rouanet e do Governo de Minas Gerais pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O espetáculo tem duração de uma hora e classificação livre para todos os públicos. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), no site www.sympla.com.br. e na bilheteria do teatro (telefone: 3822-3031). Mais informações: (31) 98464-3247 e [email protected].

Ópera: a mais rica e intensa expressão artística do homem (*)

A ópera é a mais rica e intensa expressão artística da história da humanidade. Nascida no final do século XVI, ela une música, poesia, teatro, dança, cenografia e figurinos, criando um espaço onde emoção e beleza se tornam universais. Mais do que entretenimento, cada nota e cada palavra trazem à vida os sentimentos que atravessam a nossa existência.
Revisitar as grandes árias e aberturas significa muito mais do que ouvir belas melodias. É entrar em contato com os dilemas mais profundos do ser humano: o amor e a perda, o ciúme e a traição, a esperança e o desespero. Cada obra carrega em si fragmentos da nossa própria história, revelando que os conflitos e sentimentos que movem a vida de hoje são os mesmos que inspiraram compositores há centenas de anos.
Ouvir uma ária é como abrir uma janela para o coração humano. Nelas encontramos o amor que consola e o ciúme que corrói, a esperança que ilumina e a tragédia que abala. Em La Bohème, por exemplo, a leveza e a vaidade de Musetta em “Quando m’en vo” revelam o contraste entre a aparência sedutora e a solidão interior - dilema tão atual quanto em sua estreia no século XIX. Já em Tosca, o arrebatamento da paixão se mistura ao desespero diante da tirania e da morte, lembrando-nos de como o amor pode ser sublime mesmo em meio à tragédia.
Revivendo essas páginas imortais, não apenas preservamos um patrimônio cultural, mas nos reconhecemos nos personagens que choram, sonham e celebram. A ópera nos recorda que, apesar das épocas e das mudanças, a intensidade das paixões humanas continua sendo o elo invisível que nos une através do tempo.

(*) Vinícius Saturnino Chaves, maestro da OCVA.
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